SCHNEIDER ELECTRIC APOSTA NO MERCADO DE ÓLEO E GÁS DA AMÉRICA DO SUL PARA CRESCER | Petronotícias




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SCHNEIDER ELECTRIC APOSTA NO MERCADO DE ÓLEO E GÁS DA AMÉRICA DO SUL PARA CRESCER

Por Bruno Viggiano (bruno@petronoticias.com.br) – 

Luis Felipe Kessler - Vice presidente da área de Oil & Gas da Schneider Electric (1)No Brasil há mais de 65 anos, a Schneider Electric vem se focando cada vez mais no setor de óleo e gás. Sua participação neste segmento na América do Sul está em conformidade com os planos da empresa de apostar em mercados emergentes. São clientes da Schneider Electric as maiores petroleiras mundiais, como Petrobrás, Exxon, Chevron, PDVSA, Ecopetrol e Shell, por exemplo. Além de contar com um extenso número de clientes, a empresa também tem um vasto número de produtos e soluções a oferecer. A aquisição da Invensys, empresa britânica de tecnologia da informação, fez crescer ainda mais o portfólio da companhia. O vice-presidente de óleo e gás na América do Sul, Luis Felipe Kessler, destacou como maior desafio para a Schneider Electric levar até seus clientes todas as soluções oferecidas pela empresa de maneira integrada, e destacou que estão apostando no mercado de petróleo da América do Sul como um dos potenciais de crescimento da companhia.

Qual o desafio encontrado ao assumir a vice-presidência da área de óleo e gás da Schneider Electric?

A Schneider Electric é líder mundial na gestão de energia, contando com um extenso portfólio de tecnologias voltadas para o segmento de óleo e gás. Soluções integradas de automação de processos e elétrica para extração e produção offshore e  onshore , refino, petroquímica, pipelines, plantas de regaseificção, e terminais de carregamento.

Estamos há mais de 65 anos no Brasil, a Schneider Electric conta com mais de 6.000 funcionários e dez unidades fabris, sendo que dessas, sete são dedicadas para atender o segmento de óleo e gás, fabricando painéis e CCMs de média e baixa tensão, transformadores e eletrocentros (e-houses), entre outros.

A Schneider Electric está reforçando sua presença na mercado de óleo & gás, com a aquisição da Invensys, concluída em janeiro de 2014. A companhia britânica trabalha com 23 das 25 companhias de petróleo mundiais, dando suporte a 20% da geração mundial de energia.

Quais os principais projetos que a Schneider tem no momento na área de óleo e gás?

Nós temos diversos projetos dentro desse segmento, trabalhando em diversos países, como Equador, Colômbia e Venezuela, além do Brasil, obviamente. Aqui no país, nós executamos a automação elétrica do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a automação de processo da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), além de diversas outras refinarias.

Como a Schneider está vendo o momento atual da indústria de petróleo e gás brasileiro?

A Schneider espera que tudo se esclareça. Somos uma empresa que acredita no futuro do pré-sal e dos investimentos que têm que ser feitos na infraestrutura. Estamos apostando, principalmente, em mercados emergentes. O segmento de óleo e gás da América do Sul se enquadra nesse perfil que buscamos.

Quais desafios tem surgido nessa expansão da empresa na América do Sul?

O grande desafio na América do Sul é trabalhar as soluções integradas de automação e elétrica, por exemplo, em gasodutos e oleodutos, no refino, e offshore, proporcionando aos nossos clientes a possibilidade de otimizar seu processo através de uma simulação completa dele, com redução dos prazos de projetos, redução de custos de energia por óleo produzido ou bombeado, aumento da vida útil dos poços e um controle total de sua produção.

Quais os principais clientes da empresa no setor de óleo e gás?

Nós temos as maiores companhias de petróleo como clientes, entre elas: Petrobrás, Ecopetrol, PDVSA, Petroecuador, Petroamazonas, Chevron, Exxon, Total e Shell, por exemplo.

Que tipos de soluções a Schneider oferece para o setor de óleo e gás?

Com a chegada da Invensys, a Schneider Electric passa a contar agora com um dos portfólios mais completos do mercado, se tornando um dos principais players na área de software através de ofertas como SimSci para modelização e simulação da produção de poços, bem como  simulação dinâmica de processo (por exemplo, refinarias), Avantis para gestão de ativos, gestão de energia, MES e SCADA (Wonderware e Oasys), que se integram com as soluções de automação de processos (Foxboro), segurança (Triconex) e  automação elétrica (Pacys).

Qual a importância deste segmento para a empresa?

Óleo e gás é globalmente um dos maiores segmento da Schneider Electric. Além da América do sul, estamos presentes nos principais mercados do mundo como América do Norte, Ásia Pacific, Mar do Norte, China, Rússia e África. Fornecemos soluções para as maiores empresas de petróleo da América do Sul e do mundo.

Pode fazer um balanço do ano de 2014  para a Schneider no Brasil?

De uma forma geral, o setor de óleo e gás se comportou dentro das expectativas. Na América do Sul, estamos crescendo bastante. No Brasil foi um pouco mais restritivo que em outros países. Nossa meta no último ano e neste é melhorar nossa expertise local. Queremos trazer o que há de melhor fora do país para o Brasil. Nos últimos dois ou três anos começamos a fazer eletrocentros. Nossa engenharia passou a se dedicar mais a projetos complexos para óleo e gás. Nosso crescimento na América do Sul foi bastante interessante em 2014.

Existe algum plano de expansão, seja em novos serviços ou unidades?

Não. O que temos hoje é a nossa fábrica de eletrocentros que vem crescendo ano a ano. Nosso único plano é de aumentar ainda mais o valor que investimos no setor de óleo e gás.

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