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SEAGEMS CONCLUI INSTALAÇÃO DE ESTACAS TORPEDO NO CAMPO DE MERO

1694359645192A Seagems fez a instalação de quatro estacas torpedo no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. Uma das inovações do projeto foi a utilização de um navio do tipo PLSV (de apoio ao lançamento de dutos submarino) para a execução integral da instalação. Normalmente, esse tipo de atividade utiliza embarcações do tipo AHTS (usadas para reboque, manuseio de âncoras e transporte de suprimento). Em alguns casos, até uma terceira embarcação pode ser empregada nessas operações.  

A operação foi feita pela embarcação Esmeralda, a menor da frota Seagems, o que deu ainda mais destaque para o projeto. A utilização desse tipo de navio amplia as possibilidades para PLSVs e abre um novo campo de atuação na instalação de estacas torpedo, agregando eficiência e otimização de custos ao mercado offshore. 

4f422faf7a4418fe7ff28b98efc8bacd_mediumO navio Esmeralda conta com dois sistemas de lançamento independentes, um vertical e outro horizontal. Essa versatilidade, embora vantajosa para a instalação de linhas, representa um desafio no manuseio de estacas torpedo devido ao espaço reduzido no convés”, contou o Engenheiro de Operações da Seagems, Jadyr Peres. “Superamos essas limitações com engenharia precisa, proporcionando uma solução mais eficiente e econômica para nossos clientes”, acrescentou. 

As estacas torpedo são fundações de aço responsáveis por fixar as linhas de ancoragem de FPSO. A Seagems foi subcontratada pela Subsea7 para a instalação dessas infraestruturas no campo. Para lembrar, a Subsea7 está fazendo o desenvolvimento submarino de Mero 3 (FPSO Marechal Duque de Caxias), bem como a instalação do sistema de ancoragem do navio-plataforma do projeto.

Descoberto em 2010, Mero está localizado em águas ultra profundas (profundidade de 2.100 metros), a 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro. O campo é regido pelo Contrato de Partilha de Produção de Libra – operado pela Petrobrás (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), que, além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada (3,5%).

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