SECA HISTÓRICA NA AMAZÔNIA PROVOCA MORTANDADE DE PEIXES E PARALISA A USINA HIDRELÉTRICA DE SANTO ANTÔNIO | Petronotícias





SECA HISTÓRICA NA AMAZÔNIA PROVOCA MORTANDADE DE PEIXES E PARALISA A USINA HIDRELÉTRICA DE SANTO ANTÔNIO

A USINA DE SANTO ANTÔNIO PARA SUAS OPERAÇÕES

Usina de Santo Antônio paralisa suas operações

A seca mais do severa que atinge a Amazônia neste ano pode se estender até o mês de janeiro e bater recordes, segundo o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).  O cenário é dramático em muitas cidades, com mortandade e peixes em muitos rios da região. impacta a navegação e o acesso à água, intensifica as queimadas e contribui com muitas perdas na produção agrícola familiar. Agora, os baixos níveis dos rios, começam a afetar a geração de energia. A UHE (Usina Hidrelétrica) Santo Antônio teve suas operações suspensas neste domingo (1) devido aos baixos níveis de vazão do rio Madeira, na região Norte do país. A usina tem 3,5 mil MW de potência instalada. Segundo a companhia, a medida visa atender os limites operativos definidos junto aos fabricantes, que estipulam parâmetros mínimos para a operação segura das unidades geradoras.

O fato relevante publicado pela empresa diz que “Embora a usina tenha relevante importância para o sistema elétrico, no período de baixas vazões no rio Madeira opera com geração reduzida, podendo ser paralisada, caso os limites operativos das unidades geradoras sejam atingidos.

O Fato relevante é assinado por Daniel Faria Costa (foto), Diretor de Relação com os Investidores e na sua íntegra diz que:

“A SANTO ANTÔNIO ENERGIA nos termos da Resolução da Comissão de Valores Mobiliários, comunica ao mercado que, em reflexo dos baixos níveis de vazão registrados atualmente no rio Madeira, aproximadamente 50% abaixo da média histórica, interrompeu excepcionalmente a operação da Hidrelétrica Santo Antônio, em alinhamento com o Operador Nacional do Sistema Elétrico.

danielEsta medida visa atender os limites operativos das unidades geradoras da usina, definidos na fase de projeto junto aos fabricantes e de acordo com a configuração da usina aprovada pelo Poder Concedente, que estipulam parâmetros mínimos para operação segura dos equipamentos. Embora a usina tenha relevante importância para o sistema elétrico, no período de baixas vazões no rio Madeira opera com geração reduzida, podendo ser paralisada, caso os limites operativos das unidades geradoras sejam atingidos.

O FENÔMENO ATINGE A DEZENAS DE CIDADES RIBEIRINHAS

O fenômeno atinge dezenas de cidades ribeirinhas 

Neste cenário, o ONS operará o sistema de forma a manter suas condições sistêmicas adequadas atuando junto aos demais agentes. Mesmo nesta condição, o rio Madeira permanecerá seguindo seu curso natural, com passagem da vazão concentrada no Vertedouro Principal da usina, sem qualquer impacto em seu fluxo normal. Igualmente, durante este período de restrição hídrica as receitas dos contratos de venda não serão impactadas. A Companhia reitera o compromisso de manter os acionistas e o mercado em geral devidamente informados nos termos da legislação aplicável.”

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