SEM AVAL DO TESOURO, ANGRA 3 NÃO AVANÇA NA BUSCA DE FINANCIAMENTO COM A CAIXA | Petronotícias




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SEM AVAL DO TESOURO, ANGRA 3 NÃO AVANÇA NA BUSCA DE FINANCIAMENTO COM A CAIXA

eduardo bragaJá orçadas em aproximadamente R$ 15 bilhões, depois de algumas revisões, as obras da usina nuclear de Angra 3 passam por um momento de incerteza. Com o aumento de quase 50% em seu custo, estipulado em R$ 9,9 bilhões em 2011, a usina precisará de ainda mais recursos para dar prosseguimento às obras. O problema é que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem sido pressionado pelos ministérios para ser bastante rígido quanto a empréstimos feitos a empresas públicas. O Tesouro assumiu uma política de não mais dar aval a novos créditos para estatais e governos municipais e estaduais. Ainda assim, a Eletronuclear costura um financiamento bilionário com a Caixa Econômica Federal (CEF), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também pode ser envolvido. A falta de acordo com a União, porém, dificulta o negócio.

Apesar de não possuir um valor específico, os investimentos restantes para o empreendimento variam entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões. As informações são do jornal Valor Econômico, segundo o qual o ministro Eduardo Braga, da pasta de Minas e Energia, já consultou a Fazenda para averiguar as chances de o empréstimo ser agilizado, alertando que, caso ele demore, a inauguração da usina possa ficar para o próximo presidente da República, em 2019. A última atualização previa a inauguração de Angra 3 para junho de 2018.

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