TRABALHADORES DO COMPERJ INTERDITAM PONTE RIO-NITERÓI
Trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) iniciaram na manhã desta terça-feira um protesto que interditou as duas pistas da ponte Rio-Niterói. Conforme afirma a Secretaria Estadual de Transportes, cerca de 300 funcionários bloquearam a via sentido Rio por volta de 11h30, e fizeram o mesmo no sentido Niterói ao 12h48, no trecho conhecido como vão central. A Secretaria de Transportes já reforçou o serviço de barcas, e a CCR-Ponte está tomando medidas para evitar que carros entrem no engarrafamento, mas ainda não há solução para os viajantes presos no congestionamento, que já começam a atravessar a ponte a pé.
O Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção de Itaboraí (Sintramon) alegou não ter organizado a manifestação, que teria surgido de maneira espontânea. Segundo o sindicato, os funcionários se dirigiam à cidade do Rio de Janeiro em ônibus, para uma assembleia seguida de protesto em frente à sede da Petrobrás. No meio do caminho, porém, eles decidiram realizar a manifestação no vão central da ponte.
Esse é mais um movimento dos trabalhadores terceirizados do Comperj, que alegam não receber há três meses. Dentre a série de reivindicações, estão o pagamento de direitos trabalhistas, de vale alimentação, plano de saúde, tanto de efetivos comode funcionários demitidos há pouco tempo.
O Sintramon afirma que aproximadamente 2,5 mil pessoas não estão recebendo em dia, com 127 sem receber desde novembro do ano passado. Após o Sintramon ir à Justiça do Trabalho de Itaboraí, a Alumini Engenharia, empresa responsável pelos funcionários terceirzados teve que pagar um valor acertado junto ao Ministério Público do Trabalho, mas apenas duas das três parcelas foram quitadas.

 publicada em 10 de fevereiro de 2015 às 12:36                            





E A GLOBO TEM CORAGEM DE DIZER QUE FORAM MAIS DE 150 PESSOAS. VAMOS ENGENHEIROS ENSINAR A GLOBO A CONTAR.