SEM PETRÓLEO DA VENEZUELA, IRÃ E RÚSSIA, CUBA ENTRA EM COLPASO DE ENERGIA, ALIMENTOS, REMÉDIOS E ABASTECIMENTO DE ÁGUA
A Situação econômica de Cuba e de sua população é péssima e vai piorar. Dados com base em relatórios do Human Rights Watch, uma instituição internacional que acompanha a situação de direitos humanos em todo mundo, mostra que as guerras envolvendo o Irã e a Rússia, além do bloqueio naval imposto pelos Estados Unidos a Venezuela, estão impedindo que esses países, tradicionais fornecedores de petróleo para Cuba, agravaram o problema ainda mais. Sem o petróleo e seus derivados, o país está às escuras, praticamente sem energia e, em função disso, falta até mesmo itens essenciais como água potável para a população. A Rússia suspendeu os envios de
derivados de petróleo em função dos ataques que algumas de suas refinarias estão sofrendo com a guerra contra a Ucrânia. O Irã, fragilizado pelos ataques de Israel e os Estados Unidos às suas instalações nucleares, prefere romper o embargo vendendo o seu petróleo para a China, por garantia de recebimento. Para Cuba, o Irã praticamente financiava tudo. Com o
aumento do embargo norte-americano, a situação ficou ainda mais ameaçadora para a sua economia. Para quem acredita no êxito do socialismo, Cuba pode ser um exemplo real. O país clama pelo apoio do capitalismo. Neste momento, esta é a dura realidade, sem qualquer discussão ideológica. Sem esta ajuda, o país vai sucumbir.
O principal abastecedor de petróleo para cuba, a Venezuela do ditador Nicolás Maduro, está em palpos de aranha, sem poder nem mandar e nem receber navios comerciais para o exterior. Toda a costa venezuelana está cercada por navios de guerra e submarinos nucleares dos Estados Unidos, que estão a espera de uma ordem para atacar as bases de dois carteis de drogas: Cartel Del Solis e Tren de Arágua, embora há razões de desaprovação
da eleição fraudada por Maduro para se manter no poder, que não desceu na goela dos Estados Unidos por nada. A tensão aumenta a cada dia. Para os venezuelanos a espera sem saber o que vai acontecer é desgastante e deixa as tropas em prontidão entre o nervosismo e a apreensão, que certamente vão se refletir em suas performances em caso de combate.
Há relatos persistentes de dificuldades na obtenção de alimentos, produtos médicos, escassez de praticamente tudo. Não há itens para higiene pessoal, como pasta de dentes, papel higiênico e sabonetes. Há uma piora na economia devido também aos problemas que o país já enfrenta com as suas limitações estruturais, agravadas por uma série de políticas internas e a pressão de sanções externas. Problemas de fornecimento elétrico e infraestrutura deficiente que impactam tanto a vida cotidiana dos cubanos quanto a operação de serviços essenciais, como hospitais e transportes.
Para lembrar, O embargo imposto pelos Estados Unidos tem raízes históricas profundas e, embora seja alvo de críticas e
debates internacionais, ele continua a restringir o acesso de Cuba a produtos, tecnologias e financiamento. Por vezes, o Brasil tem furado este bloqueio. Foi assim com o financiamento não pago por Cuba pelo Porto de Mariel e pelo programa Mais Médicos, que era, como ficou famoso na Escolinha do Professor Raimundo, um “Sambarilove” para se mandar bilhões dos pagadores de impostos brasileiros para o governo cubano, explorando profissionais que, em muitos casos, nem médicos eram. Coisas que os americanos fizeram vista grossa nos governos Obama e Binden, mas que agora, com o Secretário de Estado Marcos Rúbio, que teve a família vítima das atrocidades do governo de Fidel Castro e conhece bem a história da ditadura cubana, não passará em branco.
Os embargos são frequentemente apontados pelos governos cubanos como um fator agravante na crise econômica e humanitária. Mas isso também só ratifica o pensamento da ex-Primeira Ministra do Reino Unido, Margareth Tatcher: “O socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros.” Apesar das sanções, há rotas alternativas de abastecimento e comércio que ajudam a minimizar, mas não eliminam, os impactos do embargo. No dia a dia, o acesso a produtos importados continua sendo limitado e muitas vezes depende de acordos bilaterais que não envolvem os EUA.
Cuba, historicamente, tem buscado alternativas para diversificar suas fontes de energia e reduzir a dependência dos EUA. Nesse sentido, o país tem mantido relações comerciais e acordos com outros países, como a Rússia: Há uma longa história de cooperação que remonta à época soviética. A Rússia continua sendo uma das parceiras estratégicas na área energética, mas em guerra neste momento, há limitações na
ajuda. A Venezuela, a mesma coisa. Parceiros do Foro de São Paulo, desde a época do ditador Hugo Chavez, já recebia as benesses das mãos venezuelanas. Em períodos de crise interna na Venezuela, o fornecimento de petróleo sofreu variações e agora, estancou. No entanto, em momentos de estabilidade, antes do bloqueio naval, a Venezuela era uma fonte importante. No caso do Irã: as relações também são parte de uma estratégia de diversificação energética. Cuba buscou o apoio iraniano para ter acesso a novos fornecedores e contornar as restrições impostas pelo embargo. Agora, como diz o ditado, ficou com a brocha na mão. Não tem saída.
O governo cubano frequentemente implementa medidas emergenciais, como a racionalização do consumo e a priorização de setores considerados estratégicos (como saúde e segurança alimentar). No entanto, essas medidas nem sempre conseguem mitigar todos os efeitos adversos de um cenário econômico agravado por sanções e problemas de infraestrutura. A economia cubana está marcada por uma confluência de fatores com a crise sistêmica e o desabastecimento afeta, principalmente, os alimentos, higiene, produtos médicos e, agora, energia e água. Os relatos indicam uma população desesperada, está afogada pela violência no trato das forças governamentais.

publicada em 16 de outubro de 2025 às 13:00 














Alguém acredita que o próximo alvo após a Venezuela não será o Brasil???
A questão é o que os BRICS farão? Vão assistir de camarote enquanto esperneiam ou vão proteger a Venezuela e Brasil???
O Brasil deveria oferecer algum tipo de contribuição a Cuba. O Estado Brasileiro não pode deixar de socorrer neste momento crítico.
O artigo é ideológico ao não mencionar que a situação atual de Cuba é por conta do embargo econômico estadunidense. E ponto final.
Conheço Cuba e sei que se não houvesse o bloqueio o país estaria muito bem.
Povo bem educado, não há problema de moradia e a saúde pública é ótima, apesar dos pesares.
Cadê o dinheiro que lula emprestou para cuba e Venezuela,o dinheiro não era dele e sim do povo brasileiro.
Poxa, esse leitor Cláudio só
Pode estar doido. Estadunidense e a minha rola, como vocês dizem
São norte-americanos. Essa conversinha de canhota. Ora se o fim do
Embargo é porque precisa do Tio Sam malvadao? Acorda, meu caro. Aquela merda não tem nem papel higiênico. E vc ainda consegue colocar a culpa nos
Outros?
Tá conversando merda, que texto sem vergonha americanizado, esse lambe botas, como muitos que não enxergam que os americanos sai os assaltantes das nações que só visam as riquezas dos outros.
Os nossos companheiros deverão ir morar em Cuba ou na Venezuela para aproveitar os benefícios do socialismo.