SEM SAÍDA, DITADOR SOCIALISTA NICOLÁS MADURO QUER PRIVATIZAR PETRÓLEO DA VENEZUELA
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Não tem saída. Esta é a situação da petroleira venezuelana PDVSA. O ditador Nicolás Maduro analisa a privatização do petróleo de seu país em função da crise econômica que provocou e deixou a companhia sem condições de fazer frente a investimentos. E não para crescer, mas para frear a queda de sua produção a cada período. A privatização, a antítese de seu governo, é a única solução. A medida derrubaria décadas de monopólio estatal sobre os recursos petrolíferos. Para isso, Maduro está mantendo conversações com as empresas de petróleo Rosneft da Rússia, Repsol de Espanha e Eni SpA, da Itália.
A ideia é permitir que as empresas assumam as propriedades petrolíferas controladas pelo governo, reestruturando parte da dívida da empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) e pelo menos investindo para manter a produção como está. As leis venezuelanas teriam que ser modificadas, abrindo a margem para uma derrota da política defendida pelo ditador venezuelano. Nisso tudo, há um outro obstáculo a ser enfrentado: as sanções de Washington contra a Venezuela proíbem qualquer empresa americana de fazer negócios com o governo Maduro, sem licença de Washington. A PDVSA tem uma produção atual de 700 mil barris de petróleo por dia. Este valor é menor do que em 2008, quando a empresa produzia 3,2 milhões de barris por dia.
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