SEMINÁRIO DE ALTO NÍVEL PROFISSIONAL VAI DEBATER NO RIO DE JANEIRO A DESCARBONIZAÇÃO DA ECONOMIA | Petronotícias




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SEMINÁRIO DE ALTO NÍVEL PROFISSIONAL VAI DEBATER NO RIO DE JANEIRO A DESCARBONIZAÇÃO DA ECONOMIA

BNDEDSO seminário “Brasil 2050: Rotas para a Descarbonização da Economia”, resultado de uma parceria entre Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), será realizado amanhã (22) no Rio de Janeiro Country Club. O evento vai promover um diálogo entre os setores público e privado, academia e sociedade civil, sobre como alcançar uma economia neutra em carbono. Com a presença do presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, serão discutidos temas como o papel dos bancos de desenvolvimento no financiamento da transição energética e os recursos, públicos ou privados, com os quais será possível contar. As alternativas para a descarbonização estão na mesa de debates que reunirá representantes de empresas como Petrobrás, ENGIE Brasil, Atlas Agro, Urca Energia, Acelen Renováveis, além da

rafa academia, representada pela COPPE/UFRJ.

Segundo a Consultora Rafaela Guedes (foto à esquerda), Sênior do CEBRI, os efeitos das mudanças climáticas pressionam governos, empresas e sociedade a acelerar esse processo. “O caminho para a transição energética, no entanto, não é linear. Exige soluções originais e sob medida para regiões ou países diferentes. Também envolve regras claras, planejamento inteligente e decisões difíceis, especialmente sobre alocação dos investimentos, dado que a transição não será barata.” O programa, em sua primeira fase, desenhou cenários para a redução das emissões brasileiras, analisando as alternativas possíveis para a matriz energética com a redução do uso dos combustíveis fósseis e maior emprego de fontes renováveis. O comunicado diz que um estudo mostrou que ficou claro uma peculiaridade brasileira: se o país não eliminar o desmatamento ilegal até 2028, não alcançará a meta de descarbonização, mesmo com mudanças no setor energético. “Para o Brasil, rever os usos da terra será essencial”, diz Rafaela Guedes, sem revelar a fonte do estudo. “No mundo, dois terços das emissões vêm das fontes fósseis; no caso brasileiro, dois terços vêm do mau uso da terra.”

O estudo traz os resultados que também mostram o potencial dos chamados biocombustíveis avançados, que são vistos como opção estratégica para o Brasil, que pode serre4ddwdwd uma potência nesse setor. Uma tendência clara é sua utilização em setores de mais difícil descarbonização como a aviação, com o “SAF”, o combustível sustentável de aviação, ou biobunker, na navegação marítima. Nos próximos 30 anos, os biocombustíveis avançados podem dar ao país grande vantagem competitiva, considerando oportunidades de uso sustentável da terra, a disponibilidade de áreas tanto para cultivo alimentar quanto para gerar energia, e a longa trajetória que o país já tem no tema.

A segunda fase do PTE oferecerá “roadmaps” setoriais para navegar entre 2025 e 2040. Até agora, já foram realizados workshops para discutir as grandes tendências da transição e apostas em diferentes setores. Foram discutidos temas como os desafios do setor elétrico e a expansão dos renováveis, o papel dos fósseis, do hidrogênio e da tecnologia de captura de carbono, além dos biocombustíveis e as oportunidades envolvendo biocombustíveis avançados. O Programa ainda prevê discussões temáticas, atualizações dos cenários da Fase 1 e uma análise regionalizada do impacto macroeconômico da transição, entre outros trabalhos. Para Décio Oddone (foto à direita), coordenador do Núcleo de Energia do CEBRI e diretor-presidente da Enauta, a transição energética precisa ser eficiente, justa e segura. “Não é simplesmente substituir fontes de energia fósseis por fontes renováveis. Não basta um exercício de vontade. É um processo difícil, lento e complexo”, diz.

Veja a programação completa:

9h às 10h – Abertura e Painel 1 – Caminhos para acelerar a transição

Palestrantes:
tgtgtgtgAloizio Mercadante– Presidente do BNDES
Jorge Viana–  Presidente da ApexBrasil
Morgan Doyle- Representante do Grupo BID Brasil
Clarissa Lins(foto)- Conselheira do CEBRI e da Catavento Consultoria

10h às 11h – Painel 2 – As políticas brasileiras para a transição
Palestrantes:
Ana Toni-  Conselheira do CEBRI e Secretária Nacional do Ministério do Meio Ambiente

Luciana Costa-  Diretora de Infraestrutura, Transição Energética- BNDES
Rafaela Guedes- Sênior do CEBRI
Ivan Oliveira– Subsecretário de Financiamento do Desenvolvimento do Ministério da Fazenda

11h às 11h30 – Painel 3 |- Resultados preliminares do Programa de Transição Energética: Opções setoriais para a transição e próximos passos
Palestrantes:
André Lucena-  Professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra e Pesquisa de Engenharia da UFRJ
Décio Oddone– Coordenador do Núcleo Energia do CEBRI e Diretor-Presidente da Enauta
Thiago Ivanoski– Diretor de Estudos Econômico e Ambientais da EPE

luiz mendonça acelen11h30 às 13h – Painel 4 – Diálogos Setoriais sobre as opções e desafios na trajetória de descarbonização
Palestrantes:
Claudia Prates – Chefe de Transição Energética e Clima do BNDES
Gabriela Oliveira– Diretora de Energia Renovável da Atlas Agro
Gil Maranhão Neto-  Diretor de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da ENGIE Brasil
Luiz de Mendonça(foto a esquerda)- CEO da Acelen Renováveis
Maurício Carvalho– Sócio-fundador e diretor executivo do Grupo Urca Energia
Maurício Tomalsquim- Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobrás

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