SEMINÁRIO VAI DISCUTIR ENTRADA DO SETOR PRIVADO NA GERAÇÃO DE ENERGIA NUCLEAR
Depois de especulações em torno de Fukushima, o mundo volta a pensar na energia nuclear como uma fonte importante para a matriz de geração de cada país, e o Brasil está preparando uma nova discussão neste sentido. Em pauta, a possibilidade de empresas privadas participarem dos novos empreendimentos como sócias da Eletrobrás Eletronuclear.
Tal mudança, reforçada pela constatação de que as hidrelétricas não dão conta da necessidade contínua de fornecimento de energia e tem previsão de esgotar sua capacidade em 2030, exige grandes discussões, já que para ocorrer é necessário que haja mudança na Constituição e quebra do Monopólio da União no setor nuclear. É com uma mudança na Constituição que o governo vislumbra a possibilidade de abrir espaço para o setor privado nesse segmento – que exige investimentos pesados – suprindo a escassez de crédito internacional para a área nuclear depois do acidente de Fukushima.
Este será o assunto a ser debatido durante o painel intitulado “Participação Privada no Setor Nuclear – Como Viabilizar e Ampliar essa Parceria”, no IV Seminário Internacional de Energia Nuclear, que acontece nos dias 27 e 28 de março, no Rio de Janeiro. O evento prevê ainda palestras, painéis e debates sobre novas tecnologias, soluções, equipamentos e mão de obra para atender o Programa Nuclear Brasileiro, além de temas ligados à gestão, prevenção de riscos e respostas rápidas a desastres naturais, com ênfase na comunicação e informação para a rápida mobilização, e experiências do Brasil e do exterior sobre planos de emergência, monitoramento climático etc.
Entre os convidados confirmados estão o assessor da presidência da Eletrobrás Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães (foto), e também o diretor presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), Antonio Ferreira Müller. Para participar, inscreva-se pelo e-mail: inscricao.planeja@gmail.com, ou pelos telefones (21) 2262-9401 e 2215-2245.
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