SENADO DECIDE SE DILMA ROUSSEFF DEVE SER AFASTADA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
O Senado começou na manhã desta quarta (11) a decidir o futuro de Dilma Rousseff, na sessão que irá definir o afastamento da presidente por 180 dias. Com isso, os rumos da economia brasileira e, consequentemente, do setor de óleo e gás estão prestes a passar por mudanças. Na dança das cadeiras no Planalto, sairá Dilma e entrará Michel Temer, que já tem em mãos a lista com os nomes de quase todos os seus ministros. No entanto, uma das pastas que ainda não teve nenhuma indicação de possíveis nomes é a de Minas e Energia, a qual a Petrobrás está ligada. Há grande expectativa pela escolha dos nomes.
Apesar desta indefinição, uma coisa parece certa: a gestão de Aldemir Bendine na Petrobrás está com os dias contados. Desde a votação do impeachment no plenário da Câmara, em abril, e com a queda iminente de Dilma, começaram a surgir os primeiros nomes que sucederiam Bendine na liderança da estatal. Assim como o Petronotícias antecipou, o novo presidente da Petrobrás será um nome respeitado pelo mercado, deixando de lado as indicações políticas – e isto será fundamental para ajudar a empresa a caminhar novamente nos trilhos do crescimento.
De fato, o novo presidente terá que ter preparo e conhecimento da realidade do setor para encarar o desafio de reerguer a maior empresa brasileira, que hoje está com o prestígio em baixa após os escândalos revelados pela Lava Jato. O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou no início dos trabalhos desta manhã, que tentará encerrar a sessão do impeachment até as 22h. A partir de então, irá despontar um novo horizonte para a indústria petrolífera nacional.
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