JUIZ SÉRGIO MORO CONDENA JOSÉ DIRCEU A 23 ANOS DE PRISÃO
Um novo revés para um dos comandantes do esquema de corrupção que derrubou a moral da Petrobrás. O juiz Sergio Moro condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a 23 anos e três meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro, desvendados pela Operação Lava Jato. Moro ainda destacou em sua decisão que o “mais pertubador” é saber que Dirceu continuou praticando os crimes durante seu julgamento no caso do Mensalão.
O ex-ministro está preso desde agosto do ano passado. Ele foi detido na 17ª etapa da operação, batizada de Pixuleco. Antes mesmo da prisão, Dirceu tentou, sem sucesso, conseguir habeas corpus preventivos. A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-ministro foi aceita em setembro, e está relacionada a atos ilícitos na diretoria de Serviços da Petrobrás. Como a decisão é de primeira instância, José Dirceu pode recorrer.
Outras nove pessoas foram condenadas nesta mesma ação. São elas: Gerson de Mello Almada (ex-vice-presidente da Engevix); Renato de Souza Duque (ex-diretor da Petrobrás); Pedro José Barusco Filho (ex-gerente da Petrobras); João Vaccari Neto; Milton Pascowitch; José Adolfo Pascowitch; Luiz Eduardo de Oliveira e Silva (irmão de Dirceu); Júlio Cesar dos Santos e Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura.
O dano causado, não tem fim. Uma questão positiva nisso, foi o desbaratamento de uma quadrilha. Há muitos ainda a serem investigados e chamados a responsabilidades por seus atos na Perobras. As ramificações são muitas e muitos que participaram direta ou indiretamente, tentam se esconder nos porões ou em seus “importantes” cargos.
Que Dirceu cumpra esses 23 anos!