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SÉRGIO MACHADO DÁ PRAZO AO ATLÂNTICO SUL SOB PENA DE CANCELAR CONTRATOS PARA CONSTRUIR NAVIOS DA TRANSPETRO

Acabou o tempo. Chegou  o momento  de parar de postergar a decisão. A  Transpetro  quer uma definição rápida  para que o EAS (Estaleiro Atlântico Sul), em Pernambuco, encontre um novo parceiro para substituir a sul-coreana Samsung,  sob risco de romper o contrato com o estaleiro. A Informação vem direto do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, hoje no Rio de Janeiro. O relógio já está correndo:   “O prazo quem decide somos nós, e vai depender muito do que a gente observar, da vontade do estaleiro de querer resolver. Não seremos enrolados eternamente porque não é nossa característica”, disse Machado durante evento do setor na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. A Samsung, sócia tecnológica das construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão no EAS, deixou a sociedade em março, após desentendimento com os parceiros. Agora, as duas brasileiras conversam com possíveis sócios asiáticos para substituí-la. Pelo contrato, a Transpetro poderá romper o compromisso com o EAS se um novo sócio demorar a ser escolhido.

” Queremos construir os navios. Não queremos usar o contrato,  desde que a mudança acionária seja acompanhada pelo ingresso de um novo sócio que nos dê a mesma tranquilidade que tínhamos antes. Mas não vamos esperar eternamente, terá um prazo, mas não vou anunciar datas”, complementou, afirmando que deu “alguns dias” para as construtoras.

O EAS atrasou em quase dois anos a entrega do primeiro Suemax (navio de grande porte), o petroleiro João Cândido, que só deverá ser entregue em maio. A encomenda do navio havia sido feita há quatro anos pela Transpetro. De acordo com Machado, apesar dos atrasos do estaleiro, a retomada da indústria naval no país já é uma realidade e agora é preciso buscar sustentabilidade para o setor . “O fundamental agora é que a indústria brasileira saiu da inércia e estamos mirando no ganho de produtividade para dar sustentabilidade”, disse Machado. Ele lembrou que o Brasil já é o quarto país em carteira de encomendas no mundo e que em breve passará o Japão.

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[…] consórcio, a Camargo Corrêa e Queiroz Galvão ainda não encontraram um novo sócio. A Transpetro já deixou um sinal de que poderá cancelar contratos para a construção de navios visto que o EAS empacou com o João Cândido e nem deu sinal das sete […]