SETOR NAVAL PERDE 53 MIL EMPREGOS EM QUATRO ANOS E SINAVAL ENTREGA PROPOSTAS PARA PRESIDENCIÁVEIS | Petronotícias




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SETOR NAVAL PERDE 53 MIL EMPREGOS EM QUATRO ANOS E SINAVAL ENTREGA PROPOSTAS PARA PRESIDENCIÁVEIS

Ariovaldo Rocha, SinavalO drama da indústria naval é sentido por milhares de chefes de famílias, que perderam seus empregos ao longo dos últimos anos em virtude da crise que tanto afetou o setor. Os números ajudam também a entender o tamanho do problema: segundo dados do Sinaval, o segmento fechou cerca de 53 mil vagas desde 2014 e a falta de novas encomendas para os estaleiros deixam o clima ainda mais complicado. Com esse cenário desafiador, o sindicato reuniu uma série de propostas em uma cartilha destinada aos candidatos à Presidência da República e governos de estado.

Se em 2014 os estaleiros brasileiros tinham uma das maiores carteiras de encomendas de plataformas de produção do mundo, o mesmo não se pode dizer no atual cenário. Grande indutora do crescimento da indústria naval em um passado muito recente, a Petrobras cancelou contratos e cortou investimentos no País, deixando os estaleiros brasileiros sem novas encomendas que possam manter não só suas atividades, como também seguir com a curva de aprendizado”, criticou o Sinaval.

Entre as medidas propostas pelo sindicato, estão a garantia de recursos ao Fundo da Marinha Mercante (FMM) para ampliar a construção local de navios, manutenção e aperfeiçoamento dos incentivos fiscais, estaduais e federais à construção naval e fortalecimento do ensino técnico e superior nas especialidades essenciais à indústria da construção naval.

Dos 28 estaleiros associados ao Sinaval, 12 não estão operando. “E os que restaram encontram-se na UTI, agarrando-se aos seus últimos contratos para não fecharem as portas”, destacou o presidente da entidade, Ariovaldo Rocha.  “O setor naval é estratégico e tem que ser defendido por uma política de Governo. Não queremos privilégios, não temos partido político. Queremos o que toda nação desenvolvida já possui: uma indústria naval saudável”, concluiu.

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