SETOR NUCLEAR MUNDIAL VAI INAUGURAR ATÉ 17 USINAS AO LONGO DESTE ANO | Petronotícias




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SETOR NUCLEAR MUNDIAL VAI INAUGURAR ATÉ 17 USINAS AO LONGO DESTE ANO

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Usina Shimane 3, no Japão

A World Nuclear Association (WNA) prevê que 2020 será bastante relevante no que diz respeito à entrada de novas usinas em operação. De acordo com a entidade, o mundo terá até 17 unidades iniciando suas atividades neste ano, totalizando 16,9 GW de potência. O grande destaque fica com a China, que deve inaugurar nove plantas do tipo.

Os demais países que iniciarão a operação de novos reatores são Bielorrússia, com duas unidades; e também Índia, Japão, Coreia do Sul, Rússia, Eslováquia e Emirados Árabes Unidos, todos com uma planta cada. Destas nações, chama atenção o caso japonês. A usina nuclear prevista para este ano no país é a Shimane 3, que estava inicialmente programada para entrar em operação comercial em dezembro de 2011.

Mas, depois do acidente de Fukushima, todos os reatores operáveis do Japão foram desativados e isso incluiu também as plantas que estavam em construção. Anos depois, em 2015, os japoneses começaram a reativar suas unidades que já estavam em atividade antes de Fukushima. E agora, em 2020, Shimane 3 será o primeiro reator novo a entrar em operação depois do incidente.

Os outros dois países que também merecem ser sublinhados são Bielorrúsia (com a inauguração de Ostrovets 1 e 2) e Emirados Árabes Unidos (Barakah 1). Estas serão as primeiras usinas nucleares que entrarão em operação na história das duas nações.

Enquanto o setor olha para o futuro, novos dados de 2019 revelados pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ajudam a traçar um panorama mundial atual do segmento. Segundo a entidade, 450 reatores de energia nuclear estavam em operação em todo o globo no final do ano passado, totalizando 398,9 GW em capacidade instalada líquida. O valor representa um aumento de 2,5 GW na comparação com 2018.

Assim, ainda segundo a AIEA, a energia nuclear gerada em 2019 corresponde a cerca de 10% da eletricidade do mundo no período, ou quase um terço de toda a eletricidade de baixo carbono. Trata-se da segunda maior fonte de eletricidade de baixo carbono, atrás apenas da energia hidrelétrica.

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