SHELL E FAPESP INVESTEM EM 15 PESQUISAS SOBRE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM UNIVERSIDADES PAULISTAS | Petronotícias




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SHELL E FAPESP INVESTEM EM 15 PESQUISAS SOBRE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM UNIVERSIDADES PAULISTAS

Shell CINE _Crédito Osvaldo FuriattoA Shell Brasil e a FAPESP firmaram hoje (13), em Campinas (SP), um convênio com as universidades UNICAMP, UFSCar e USP para viabilizar 15 novos projetos de pesquisa e desenvolvimento no âmbito do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE). Nos próximos cinco anos, o CINE concentrará seus estudos em tecnologias para geração de energia a partir de fontes renováveis e processos de baixa emissão de carbono, visando torná-las cada vez mais eficientes, econômicas e sustentáveis. Nesta fase, serão investidos R$ 82,4 milhões, dos quais R$ 62,4 milhões serão financiados pela Shell por meio da cláusula de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) da Agência Nacional de Petróleo (ANP), enquanto a FAPESP contribuirá com os R$ 20 milhões restantes.

O CINE pesquisa tecnologias alinhadas com as necessidades do mercado e com os desafios energéticos do mundo de hoje. E a Shell tem o compromisso com a inovação e o desenvolvimento de soluções tecnológicas para realizar a transição energética. Estamos construindo, em formato de parceria com as mais habilitadas instituições, as bases desse caminho que visa transcender fronteiras, em um centro de excelência internacional”, comentou o diretor de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil, Olivier Wambersie.

Já o diretor-presidente do Conselho Técnico Administrativo da FAPESP, Carlos Américo Pacheco, disse que a entidade está muito contente em renovar a parceria com a Shell e a Unicamp no Centro de Inovação em Novas Energias. “Esta é uma agenda central para o Brasil e para São Paulo. São várias temáticas novas na geração de energia renovável e nas questões de armazenamento. Temos certeza de que o CINE vai repetir o êxito que já teve nos anos anteriores”, declarou.

Segundo a diretora do CINE e professora do Instituto de Química da Unicamp, Ana Flávia Nogueira, o maior desafio da transição energética é gerar alternativas ao uso de combustíveis fósseis.  “Impossível falar em combustíveis do futuro sem pensar em desenvolver energias renováveis que reduzam gradualmente o uso de gás natural, petróleo e carvão na geração de calor e energia nos processos industriais. Para garantir a continuidade desse processo, é crucial implementar soluções de armazenamento de energia em grande escala, que supram a demanda mesmo nos períodos de intermitência das fontes renováveis”, explica a diretora.

Os novos projetos serão organizados em quatro programas de pesquisa interconectados: Geração de Energia, Armazenamento Avançado de Energia, Hidrogênio Verde e Design Computacional de Materiais. Inicialmente, a equipe científica contará com pesquisadores de 11 instituições de ensino e pesquisa no Brasil. Em Geração de Energia, o foco é desenvolver protótipos de energia solar com cristais de perovskita, uma alternativa de menor custo e pegada de carbono em relação ao silício. O programa de Armazenamento Avançado visa melhorar tecnologias para armazenar energia excedente e compensar a intermitência das fontes renováveis. No Hidrogênio Verde, pesquisadores buscam reduzir custos e aumentar a eficiência dos eletrolisadores. Por fim, o Design Computacional usará IA para avaliar a viabilidade dos projetos, acelerando o desenvolvimento.

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