SHELL E UNICAMP SELAM PARCERIA PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO AGAVE | Petronotícias




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SHELL E UNICAMP SELAM PARCERIA PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO AGAVE

atu_ib_20220401_5A Shell Brasil fechou uma parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para o desenvolvimento do Agave como uma nova fonte de biomassa produtiva, eficiente e competitiva. A iniciativa foi batizada de BRAVE (Brazilian Agave Development) e contará com investimento de R$ 30 milhões. O projeto será financiado pela Shell, utilizando recursos oriundos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O programa terá duração de cinco anos.

Queremos ajudar a criar tecnologia para um novo conceito de produção de bioenergia no país, que pode viabilizar o surgimento de uma nova cadeia industrial colocando o Sertão Brasileiro como potencial polo produtor de biocombustíveis para o mundo, ao mesmo tempo agaaaaveem que ajudamos a desenvolver uma das áreas de maior vulnerabilidade socioeconômica do Brasil”, comentou o gerente de Tecnologia de Baixo Carbono da Shell Brasil, Alexandre Breda.

O agave é uma planta típica de regiões semiáridas. Através do programa, serão desenvolvidas tecnologias que fornecerão a base de uma nova cadeia industrial no país, baseada em um vegetal adaptado ao clima semiárido presente no Sertão Brasileiro e cujo potencial produtivo se assemelha àquele encontrado na cana-de-açúcar cultivada em outras regiões do Brasil.

1645309279440Segundo a Shell, o desenvolvimento do BRAVE contempla soluções biológicas para a melhoria da produtividade, adaptabilidade e resistência do Agave, assim como a criação, pela primeira vez no mundo, de equipamentos para plantio e colheita deste cultivar. Por fim, a parceria prevê a construção de plantas-piloto de processamento e refino da biomassa a serem instaladas na Bahia, convertendo o Agave em biocombustíveis e diversos outros produtos renováveis, como etanol de primeira e segunda gerações e biogás.

O BRAVE é uma biorevolução para o sertão: desenvolvimento de uma cadeia de valor baseada em plantas de altíssima produtividade em zona de semiárido, que se tornará ainda mais comum com as mudanças climáticas”, disse o coordenador do Laboratório de Genômica e Bioenergia da Unicamp, Gonçalo Pereira.

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