SHELL MIRA EM ENERGIAS RENOVÁVEIS COM FOCO NO HIDROGÊNIO E ANUNCIARÁ DIA 11 SUAS NOVAS ESTRATÉGIAS | Petronotícias




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SHELL MIRA EM ENERGIAS RENOVÁVEIS COM FOCO NO HIDROGÊNIO E ANUNCIARÁ DIA 11 SUAS NOVAS ESTRATÉGIAS

rfrfrfrfrA Shell visa o rápido crescimento do hidrogênio, o aumento do mercado de biocombustíveis e o comércio de energia. A empresa tem feito esses movimentos estrategicamente longe do petróleo, em um ângulo diferente de suas rivais, que estão se agarrando a ativos de energia renovável. Menos a Petrobrás.  Seu presidente, Roberto Castello Branco, disse que “Nós não temos competência nessa área, somos humildes, não vamos sair comprando usinas eólicas offshore ou investindo em transmissão de energia e outras coisas mais. Nós vamos investir naquilo que sabemos fazer bem: produção de óleo e gás.” Parece estar com pé longe do bonde da história. Concentrando só em produção de petróleo e vendendo todos os seus ativos paralelos, quando a demanda pelo petróleo diminuir consideravelmente, o que deve ocorrer em alguns poucos anos, o que tiver sobrevivido da companhia, como ficará? Afinal, como o próprio Castello Branco disse, “Eu não defendo combustíveis fósseis.” É o homem errado no lugar certo. Se nem o presidente da companhia defende o que a empresa dele produz, o que esperar?

Presidente da Petrobrás não defende combustíveis fósseis

Presidente da Petrobrás não defende combustíveis fósseis

E a Shell segue dando exemplos de visão de futuro e ensinando para quem quiser aprender. Além de abandonar o combustível fóssil, a companhia anglo-holandesa também espera aumentar seu apelo aos investidores que estão preocupados com a perspectiva dos gigantes da energia em um mundo em movimento para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. O crescimento do biocombustível e do hidrogênio ocupou seu lugar no centro das atenções, já que a Shell vê seu potencial no futuro imediato.

A estratégia oficial da empresa será apresentada no dia 11 de fevereiro. Espera-se que seja muito diferente das já reveladas pela BP e pela Total, pois pretende se posicionar como intermediária entre os produtores de energia verde e os consumidores alimentados por ela. Outros gigantes da energia têm investido bilhões em projetos renováveis, mas este não deverá será o ângulo da Shell.

swswswswsEm outubro de 2020, a Shell anunciou que aumentaria seus gastos com energia de baixo carbono para 25% de suas despesas gerais de capital em cinco anos.  Isso representaria mais de US$ 5 bilhões por ano, o que é um aumento substancial em relação aos atuais US$ 1,5 bilhão a US$ 2 bilhões. Por pelo menos a próxima década, a Shell manterá a estabilidade de sua produção de petróleo e gás para garantir o financiamento necessário para sua própria transição de energia mais verde. É provável que o gás se torne uma parte importante da matriz energética futura.

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