SHELL TEM QUEDA DRÁSTICA NOS LUCROS NO SEGUNDO TRIMESTRE
A Shell não teve um bom segundo trimestre em 2016, quando seu lucro despencou 93% em relação ao mesmo período de 2015, passando de US$ 3,361 bilhões para US$ 239 milhões.
De acordo com a empresa, os fatores que impactaram o resultado foram a queda do preço do barril de petróleo, a depreciação realizada com a aquisição do BG Group, as condições menos favoráveis na área de refino e o aumento de taxações.
“Os preços baixos do óleo continuam a ser um desafio significativo para o nosso negócio, particularmente na área upstream”, afirmou em nota o presidente mundial da petroleira, Ben Van Beurden (foto).
Apesar da queda no resultado financeiro, a produção da companhia deu um salto de 28% com a integração dos ativos da BG, alcançando um total de 3,508 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). A empresa adquirida respondeu pelo incremento de 768 mil boe/d na produção total da companhia.
A Shell destacou em seu comunicado também o avanço das operações no Brasil, com a interconexão do primeiro poço produtivo ao FPSO Cidade de Saquarema, na Bacia de Santos, na área de Lula Central, onde a empresa possui 25% de participação.
O cenário atual reflete o resultado de baixa demanda energética mundial e de turbulências geopolíticas.