SHELL VENDE ATIVOS NO MAR DO NORTE E NA TAILÂNDIA POR US$ 4,7 BILHÕES

A Petrobrás não é a única que anda vendendo ativos de peso. A Shell acaba de anunciar a venda de uma série de negócios pelo mundo, somando US$ 4,7 bilhões  a partir de duas grandes operações, uma no Mar do Norte e outra na Tailândia.

A primeira delas foi fechada com a empresa Chrysaor, para a venda de ativos da anglo-holandesa na parte britânica do Mar do Norte, por US$ 3,8 bilhões, incluindo as participações da petroleira nos campos de Buzzard, Beryl, Bressay, Elgin-Franklin, J-Block, Greater Armada, Everest, Lomond, Erskine e Schiehallion.

Uma parte dos ativos é da carteira da Shell de longa data, enquanto outra foi adicionada após a fusão com a BG. O custo associado de descomissionamento dos campos é avaliado em US$ 3,9 bilhões, sendo que a Shell manterá a responsabilidade por US$ 1 bilhão desses recursos, enquanto a Chrysaor assumirá o resto.

O diretor de Upstream da Shell, Andy Brown (foto), afirmou que a empresa tem uma história de longo prazo e de orgulho no Mar do Norte britânico e continuará comprometida com ele, onde a produção em 2016 ficou em 211 mil barris de óleo equivalente (petróleo e gás) por dia, sendo que os ativos vendidos representam 115 mil barris por dia desse total.

Já na Tailândia, a petroleira vendeu sua participação de 22,222% no campo de Bongkot, além das concessões dos blocos 15, 16, 17 e G12/48, por uma soma de US$ 900 milhões, para a subsidiária local da Kuwait Foreign Petroleum Exploration Company (KUFPEC), estatal do Kuwait.