SILVEIRA ANUNCIA QUE GOVERNO ESTÁ EM CONVERSAS COM EMPRESAS CHINESAS PARA FORTACELER A CADEIA NUCLEAR BRASILEIRA
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira (18), em São Paulo, que o Brasil precisa avançar na consolidação de sua cadeia nuclear e reduzir a dependência de importações de insumos estratégicos. A declaração foi feita durante visita à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ao lado de executivos da estatal chinesa CGN Uranium, o ministro destacou a busca por novas parcerias para fortalecer o setor nuclear brasileiro.
“Estamos dialogando com a CGN Brasil e a United Uranium Corporation (URC) para fortalecer a cadeia do urânio, unindo desenvolvimento econômico e sustentabilidade. O Brasil tem reservas, tecnologia e parcerias estratégicas que podem garantir energia limpa, empregos e renda para o nosso povo. É energia limpa e segura, capaz inclusive de substituir termelétricas a diesel em sistemas isolados do país”, afirmou.
Ele avaliou que a cooperação internacional será importante para dar escala ao setor, em especial diante da expansão global dos pequenos reatores modulares. Na visão do ministro, essa cadeia pode se tornar uma fonte relevante de divisas, impostos e postos de trabalho para o país.
Enquanto o Brasil ainda não conseguiu retomar as obras de Angra 3, paralisadas desde 2015, executivos da CGN e da URC lembraram que a China consegue construir novas usinas em até cinco anos, acrescentando cerca de 10 gigawatts por ano à sua matriz elétrica. “O Brasil é um país plural que precisa dialogar com todos para atrair investimentos, desenvolver cadeias produtivas e construir um país mais justo, próspero e soberano. Como diz o nosso Hino Nacional, são iniciativas assim que fazem do Brasil gigante pela própria natureza”, concluiu o ministro.
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