SINDICATO DOS PETROLEIROS DO RIO DEVE ACEITAR O ACORDO SALARIAL PROPOSTO PELA PETROBRÁS
Na última sexta-feira (25) um acordo de última hora acabou evitando evitou uma greve dos petroleiros que ameaçava parar as refinarias e outras unidades da Petrobrás por tempo indeterminado. O acordo só foi possível porque o tribunal melhorou a proposta com sugestões da FUP. E nisso o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro ficou de fora, mas nesta segunda-feira, o Sindipetro-Rio manifestou seu desejo de aderir ao acordo, através de uma carta enviada ao TST. A entidade diz que o Tribunal extinguiu a mediação que estava em curso antes de apresentar a nova proposta, incluindo tópicos que não constavam originalmente da proposta que foi submetida às assembleias na base do sindicato.
O TST concordou com quatro de seis itens sugeridos pela FUP para melhorar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019, que havia sido proposto pelo órgão como mediador do impasse entre a Petrobrás e os seus empregados. O ministro do TST Renato de Lacerda Paiva, determinou que a estatal e a FUP seriam convocadas para discutir o novo acordo de trabalho. As melhorias envolvem temas como Plano de Saúde, banco de horas, turno de 12 horas em terra e mensalidade sindical. O ajuste salarial foi mantido em 70% do INPC. Os filiados do Sindipetro RJ haviam aprovado a aceitação do acordo mesmo antes dos avanços do TST, mas a direção da entidade decidiu não assinar o documento e anunciou que convocaria assembleias para realizar uma greve, a exemplo do que estava sendo proposto pela FUP. Agora, o Sindipetro RJ pretende realizar assembleias para levar o novo texto do TST à votação e, se aprovado, assinar o acordo a exemplo da FUP. A tendência é que tudo seja resolvido como a maior parte dos filiados quer.
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