SINDIPETRO DE SÃO PAULO QUER NEGOCIAR COM A PETROBRÁS ANTES DA EMPRESA FECHAR ESCRITÓRIO EM SÃO PAULO

O Sindicato dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro) reagiu as notícias de enxugamento da Petrobrás no Estado, decidindo fechar o escritório na Avenida Paulista e abrir um plano de demissão voluntária ( PDV). Em seu site, o sindicato se disse surpreso com a decisão da companhia e preocupado com os 800 funcionários que trabalham na sede paulista da estatal. O sindicato obteve a confirmação da informação com o gerente geral e responsável pelo Edise e Edisp, Jairo dos Santos Junior, confirmou que a informação é verdadeira. O gerente comunicou que o prédio será entregue em dezembro, mas até julho ele deverá estar vazio.

O Sindicato considera  injusto e desleal o empregado saber pela internet que seu local de trabalho será fechado e que ele será transferido sabe-se lá para onde. Falta preocupação por parte da Petrobrás com o bem-estar desses trabalhadores e de suas famílias. Há dias, corria o bato da desmobilização do Edisp. No início deste mês, durante a distribuição do Jornal Petroleiros, a direção sindical recebeu vários questionamentos de trabalhadores sobre o assunto e foi informada que as gerências de Segurança e Meio Ambiente do Centro de Serviços Sul-Sudeste e Planejamento e Gestão Administrativa de contratos do Sul-Sudeste já haviam sido comunicadas sobre a transferência compulsória de suas áreas para o Rio de Janeiro, no prazo de 60 dias.

Para buscar esclarecimentos e mais detalhes sobre o processo, o sindicato solicitou ao gerente geral uma reunião e também a participação no grupo de gestão de mudanças. O gerente disse que vai avaliar essa possibilidade e de que forma a direção do Unificado poderia participar. Dirigentes do sindicato lembraram que em outros momentos de transferência dos escritórios da Transpetro e Petrobrás, na avenida Paulista, conseguiram  através de negociação, chegar a acordos que consideram a necessidade da empresa e das pessoas. O objetivo será negociar esta saída.