SINDIPETRO-RJ DENUNCIA INVASÃO DE ASSALTANTES NO GASLUB COMPROMETENDO SEGURANÇA DA OBRA COM RISCO AOS TRABALHADORES
Uma denúncia grave feita pelo Sindipetro-RJ coloca o Gaslub (Comperj) nas páginas policiais. Os trabalhadores estão relatando que houve novamente um aumento nas invasões de bandidos ao site da refinaria. As denúncias são de que diariamente os criminosos estão cada vez mais audaciosos, atuando cada vez mais próximos ao prédio do Centro Integrado de Controle (CIC) e já não se incomodam em começar suas atividades criminosas cada vez mais cedo. Com o abandono das obras, em função da operação Lava Jato e da decisão da ex-presidente Graça Foster, uma favela se formou no entorno da refinaria e, com ela, as invasões e os roubos.
No último 29 de março, uma equipe da manutenção teve que sair em corrida do site por volta das 21h. A segurança patrimonial estava em atuação contra os criminosos. Os relatos são de que agora não estão sendo roubados apenas cabos de cobre, como era o padrão anterior, mas também instrumentos e equipamentos industriais, comprometendo a segurança dos equipamentos em caso de uma retomada e mais prejuízo para a companhia.
O Sindipetro diz que, “diferente do relatado pela Comunicação Institucional, as medidas paliativas que estão sendo adotadas no GASLUB não estão conseguindo instaurar um ambiente seguro e sadio para os trabalhadores que estão à noite na base”. De início, as Unidades Móveis de Segurança chegaram a gerar um impacto positivo, mas parecem já ter sido entendidas e evitadas pela bandidagem. Há relatos de trabalhadores que não observam mais a movimentação dessas Unidades Móveis. As rondas da PM, segundo o sindicato, não ocorrem na madrugada, considerado o pior horário, quando os roubos aumentam. Segundo o próprio sindicato, “Há informações de que são feitas com má vontade pelos policiais que reclamam de falta de segurança. Se nem a polícia do Estado se sente segura para adentrar ao GASLUB, imagine a força de trabalho da Petrobrás”.
Em um comunicado interno, o Sindipetro diz que as reuniões que ocorreram com a empresa até aqui, infelizmente, apontaram para poucas medidas que gerassem algum resultado prático. “Tampouco é possível ter certeza quanto o impacto desse muro. É urgente também que o Governo do Estado seja responsabilizado e envolvido em soluções para a Região. Sem dúvida, o problema da desigualdade, miséria e crime estão acima do escopo de gestão da Petrobrás e precisam de uma resposta efetiva de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro”.
Nota – O Petronotícias entrou em contato com a Petrobrás e aguarda um posicionamento da empresa, que é a principal vítima das quadrilhas criminosas.
Míninos de fachin com guarda chuva da grobo. Não se preocupem, só folguedos
Parem de mendigaria e retornem com o concurso público de inspetores de segurança patrimonial. Só querem contratar empresas de fundo de quintal