SITUAÇÃO DO ESTALEIRO ENSEADA SERÁ DEBATIDA EM ASSEMBLEIA LEGISLATIVA NESTA QUINTA-FEIRA
A paralisação das obras do Estaleiro Enseada preocupa não apenas o setor de óleo e gás, mas também a economia da região do Recôncavo Baiano. Para debater os impactos da interrupção nas atividades de construção das sondas no estaleiro, a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) realiza nesta quinta-feira (24) uma sessão especial com executivos da empresa para buscar possíveis resoluções à situação complicada. Estará presente na discussão o diretor de Relações Institucionais da Enseada, Humberto Rangel (foto), que deverá abordar detalhes sobre a performance e os investimentos feitos no projeto de embarcações para o pré-sal.
A sessão, que acontece em Salvador, é organizada pela Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo. O papel social e econômico da indústria naval é central para a movimentação positiva do mercado baiano. No auge de suas atividades, o estaleiro Enseada chegou a gerar 7.200 empregos diretos na região.
Com a situação difícil da Sete Brasil e um cenário financeiro de grandes endividamentos, o estaleiro teve suas operações paralisadas quando o avanço da obra já chegava a 82%. Do total de R$ 3,2 bilhões, a companhia já investiu R$ 2,6 bilhões no projeto para a construção das sondas.
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