SLB ONESUBSEA FABRICARÁ NO BRASIL NOVOS EQUIPAMENTOS SUBMARINOS PARA A PETROBRÁS, GERANDO ATÉ 3.500 EMPREGOS

Fernando Melgarejo (diretor financeiro da Petrobrás, Renata Baruzzi e Carlos Tadeu (diretor da SLB Onesubea) na assinatura do contrato

A quinta-feira (1º) chega ao fim com uma notícia importante para o mercado subsea. A Petrobrás anunciou no início desta noite a assinatura de contratos com a SLB OneSubsea para aquisição de equipamentos submarinos para os projetos de Atapu 2 e Sépia 2, no pré-sal da bacia de Santos, e para o campo de Roncador, na bacia de Campos. Os equipamentos começarão a ser construídos ainda no terceiro trimestre deste ano, em fábricas da SLB OneSubsea localizadas no Brasil. De acordo com a Petrobrás, o conteúdo local mínimo será de pelo menos 55% para a fabricação de equipamentos e de 40% para as demandas de serviços. No entanto, a SLB OneSubsea tem a expectativa de alcançar um percentual de 65%, com a criação de cerca de 3.500 empregos diretos e indiretos durante a vigência do contrato.

“Com estes mecanismos de conteúdo local, a Petrobrás garante a geração de empregos em nosso país, além de desenvolver a nossa cadeia de fornecedores nacionais”, afirma a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobrás, Renata Baruzzi

O escopo do acordo comercial prevê até 19 Árvores de Natal Molhadas (ANM), cinco Unidades de Distribuição Eletro-Hidráulicas (UDEHs), seis Pipeline End Manifolds (PLEM) e equipamentos sobressalentes. Já a prestação de serviços envolve assistência técnica, instalação, intervenção, preservação e manutenção dos equipamentos. A fabricação das ANM, UDEH e PLEM será realizada em Taubaté (SP) e Curitiba (PR), com início do processo fabril no terceiro trimestre de 2024. Já a demanda de serviços estará totalmente localizada em fábricas em Macaé (RJ) e Rio das Ostras (RJ).

A Árvore de Natal Molhada controla a produção do poço, enquanto as Unidades de Distribuição Hidráulica (UDEH) fornecem o fluido hidráulico necessário para operar a ANM. Já o Pipeline End Manifold (PLEM) conecta o pipeline de produção com outros sistemas. Os FPSOs P-84 (Atapu 2) e P-85 (Sépia 2) serão instalados em profundidade de água superior a 2 mil metros e terão, cada uma, capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo por dia e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia.