SOBE A PRESSÃO CONTRA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO ALGARVE. PRESIDENTE DE PORTUGAL OUVE AMBIENTALISTAS EM AUDIÊNCIA | Petronotícias




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SOBE A PRESSÃO CONTRA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO ALGARVE. PRESIDENTE DE PORTUGAL OUVE AMBIENTALISTAS EM AUDIÊNCIA

12A pressão contra a exploração de petróleo no Algarve, em Portugal, não cessa. E provocou uma audiência  entre o Presidente de Portugal,  Marcelo Rebelo de Sousa, com o Movimento e a Plataforma Algarve Livre de Petróleo. Rabelo de Sousa disse que agora vai refletir sobre os argumentos que lhe foram apresentados. A audiência às duas instituições que contestam a realização de um furo para prospeção de Petróleo ao largo de Aljezur, na costa vicentina, durou duas horas e no final o presidente português  disse aos jornalistas que ambos “confluem na mesma posição por vias e argumentações diferente. Recolhi muitos dados de toda a ordem e vou agora naturalmente confrontar com outros dados, ponderá-los e tomar em consideração na apreciação desta matéria.  Foram apresentados argumentos jurídicos, econômicos, financeiros, ambientais, de curto, médio e longo prazo, e também políticos”.

Questionado sobre se os argumentos apresentados eram “de peso”, o chefe de Estado português respondeu que, “para demorar tanto tempo, era porque valia a pena ouvir os argumentos. E vou agora analisar esses argumentos com atenção”, acrescentou, recusando  a avançar já com um posicionamento sobre a prospecção de petróleo ao largo de Aljezur. A prospecção e exploração de petróleo tem sido contestada pelo Movimento Algarve Livre de Petróleo (MALP) e pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP), que concordam na necessidade de impedir a sua realização, por ser contrária à tendência atual de luta contra as alterações climáticas, por ameaçar uma região que vive do turismo e tem um valor natural e cultural que deve ser preservado. Rosália Cruz, da PALP, disse que o encontro serviu para “chamar a atenção para a preocupação com a democracia no país, quando há 42 mil objeções a este furo em  Aljezur, quando há pareceres  pedindo todos eles uma avaliação de impacto ambiental, que não foram levadas em conta e  quando todos os municípios do Algarve dão parecer negativo  e as suas posições não são tidas em conta pelo Governo, é hora de protestar”.

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