SOCIEDADE DE MOÇAMBIQUE QUER QUE MULTINACIONAIS REMUNEREM MELHOR O GÁS QUE EXPLORAM NO PAÍS | Petronotícias




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SOCIEDADE DE MOÇAMBIQUE QUER QUE MULTINACIONAIS REMUNEREM MELHOR O GÁS QUE EXPLORAM NO PAÍS

xzxxzAlguns setores da sociedade de Moçambique  consideram insignificantes os ganhos que o país está obtendo com a exploração do gás natural assinados pelo governo, as empresas multinacionais. A sociedade acredita que esas empresas ficam com a maior parte dos recursos, o que pressupõe a incapacidade do Estado em se impor ante as companhias privadas. O debate é forte, tendo em conta a recente descoberta e exploração de gás natural em Moçambique, envolvendo, fundamentalmente, as companhias Sasol, sul-africana, e a americana Anadarko.

O economista Tomás Salomão, antigo secretário-geral da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), faz uma série de questionamentos: “  O que é que a SASOL está fazendo  para garantir a disponibilização de gás nos próximos 30 anos, altura em que os consumos em Moçambique vão ser maiores?” Quando se começou a discutir a questão do gás de Rovuma, no norte de Moçambique, um dos assuntos postos em cima da mesa era que a Anadarko iria disponibilizar a Moçambique apenas 1/4 das suas necessidades em gás, o que para o economista é muito pouco:

 ” Acho que poderia ser um pouco mais, por um lado para constituir reservas futuras de gás para Moçambique, na medida em que há muitas flutuações de preços, e essas reservas podiam ser utilizadas para a estabilização interna de preços, e por outro, para Moçambique também poder exportar as suas reservas, se fosse necessário. As expectativas das pessoas em torno da exploração do gás e de outros recursos naturais é que isso resulte na criação de riqueza para o país, mas para isso é necessário que o Estado seja capaz de regular melhor as práticas das companhias privadas”, afirmou.

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