SOFTWAY VÊ COM BONS OLHOS A LEI DE CONTEÚDO LOCAL | Petronotícias




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SOFTWAY VÊ COM BONS OLHOS A LEI DE CONTEÚDO LOCAL

Há cinco anos a Softway, empresa de desenvolvimento de softwares para soluções em comércio exterior, entrou com um investimento maciço para ofertar novos produtos direcionados ao setor de óleo e gás. A empresa, que hoje detém grande participação de mercado, está sempre a par das mudanças na legislação brasileira para importações. O gerente de produtos da Softway e especialista em regimes aduaneiros, Roberto Feitosa, conversou com o repórter André Dutra sobre o mercado de comércio exterior e contou um pouco da história da empresa.

A Softway está há quanto tempo no mercado?

Estamos há quinze anos no mercado, sendo que há doze anos começamos a focar mais especificamente na parte de regimes aduaneiros. Nós trabalhamos baseados no RECOF, que é o Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sobre Controle Informatizado, um regime de 1998 que rege as importações e exportações relacionadas ao setor industrial no Brasil.

O mesmo se aplica para o setor de óleo e gás?

Não. O regime que regula as importações e exportações do setor é o REPETRO, que é o Regime Aduaneiro Especial de exportação e importação de bens destinados à produção e exploração de petróleo e gás natural. Comparativamente, o Repetro é menos rígido do que o RECOF, até porque nós necessitamos da importação de bens para explorar e produzir petróleo em grande escala no Brasil.

Você acredita que a lei do conteúdo nacional poderá prejudicar a Softway?

No passado, eu diria que esta regulamentação iria prejudicar todo o setor de óleo e gás, porque ainda éramos incipientes na exploração e produção de petróleo e gás. Porém, hoje em dia eu acho completamente válida esta iniciativa, e tenho certeza que a Softway não vai ser prejudicada, pois até mesmo para conteúdo nacional é necessário um controle, tanto de qualidade, quanto de procedência. Neste nicho, que a Softway já explora, teremos um crescimento de demanda, e a empresa está pronta para lidar com isto.

Como você avalia a evolução dos regimes aduaneiros ao longo do tempo no Brasil?

Desde a década de 90, houve sem sombra de dúvida um aumento na rigidez dos regimes, até mesmo pelo grande volume de importações da época. Mas mesmo assim, a legislação evoluiu de forma positiva, com leis específicas para importação de diversos bens, que são atualizadas com uma boa frequência. O único porém desta história é o Repetro, que necessita atualizações. Em um setor como o do óleo e gás, onde as coisas acontecem rápido, é necessária uma atualização constante da legislação vigente, o que, no caso do Repetro, não acontece desde 2002.

Existe algum novo produto da Softway em desenvolvimento que possa melhorar ainda mais a participação da empresa?

Atualmente não. Isso se deve ao fato de termos chegado a um estágio, enquanto companhia, que cobrimos toda a gama de demanda existente com os nossos softwares. O que existe, e é essencial para o nosso sucesso, é a tentativa de sempre melhorar os nossos softwares com atualizações. Porém, no caso da criação de um novo regime aduaneiro, ou algo do gênero, com toda a certeza iremos desenvolver um novo software para atender a essa demanda.

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