SOMOIL ESTÁ FINALIZANDO ESTUDO PARA LIMPAR UMA GRANDE BACIA CONTAMINADA PELO PETRÓLEO DEPOIS DA GUERRA EM ANGOLA | Petronotícias




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SOMOIL ESTÁ FINALIZANDO ESTUDO PARA LIMPAR UMA GRANDE BACIA CONTAMINADA PELO PETRÓLEO DEPOIS DA GUERRA EM ANGOLA

2121A Bacia de Retenção, em Angola, hoje é uma espécie de um lago contaminado de petróleo e é considerado pela petroleira Somoil, como passivo de guerra em 1993,  que resultou da destruição de dois tanques reservatórios com capacidade para 400 mil barris de petróleo cada um, pertencentes à Fina Petróleos de Angola. O petróleo  continua a infiltrar-se no subsolo e com grande probabilidade de ter já atingido lençóis de águas subterrâneas na região, além da poluição externa que causa. O diretor do gabinete de qualidade, segurança e ambiente da empresa Somoil, Remy Luvuvamo, explicou que os 30 mil barris de petróleo bruto foram herdados pela atual operadora da Base do Quinfuquena, em 2008, quando ganhou os direitos de operar a região. Herdou também um  passivo e uma série de problemas, entre os quais a bacia de retenção. Remy Luvuvamo disse  que o problema é do domínio dos ministérios dos Recursos Minerais e Petróleos, do Ambiente e das Finanças, tendo a empresa Somoil, na qualidade de nova operadora, assumido a responsabilidade de encontrar a solução dentro da parceria existente com estas entidades.

Como operadora, neste momento, a Somoil está  trabalhando num estudo de avaliação ambiental. Esta ação foi apresentada às entidades governamentais angolanas. O estudo de avaliação ambiental e uma proposta orçamental estão a cargo de uma empresa estrangeira, a PRIC, pelo que a Somoil aguarda apenas pela sua conclusão, para posterior apresentação aos ministérios competentes. A empresa vai empregar uma tecnologia de alta qualidade que permite recolher o óleo à vista e o que está misturado com a terra: “Com a nova tecnologia, vamos recuperar tudo. A nova tecnologia da PRIC ajuda recuperar os óleos, por meio da escavação, e deixar o local limpo, devidamente tratado e isento de hidrocarbonetos”, garantiu o diretor Remy Luvuvamo. A solução do problema do passivo está demorando por depender de vários estudos e propostas que devem antes ser analisadas, para posterior ser aprovada o que melhor viabilidade apresentar.

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