SPIC E CANADIAN VÃO INVESTIR R$ 2 BILHÕES EM USINAS SOLARES NO NORDESTE

Adriana WaltrickA SPIC Brasil se juntou com a Canadian Solar para investir em novos projetos renováveis no país, através da aquisição de 70% em dois projetos solares greenfield a serem instalados no Nordeste. A empresa planeja investir mais de R$ 2 bilhões junto com a parceira nas duas usinas, que terão capacidade de geração de 738 MW de potência, e a previsão é que as unidades entrem em operação até o final de 2023.

Os empreendimentos têm o início das obras marcado para o segundo semestre deste ano, sendo que o maior deles, chamado de Marangatu, está localizado no município de Brasileira, no Piauí, e terá uma capacidade instalada de 446 MW de potência, enquanto o menor, batizado de Panati-Sitiá, fica em Jaguaretama, no Ceará, e terá 292 MW de capacidade de geração.

De acordo com a SPIC, os projetos cobrirão uma área de aproximadamente 2.200 hectares, com capacidade de gerar eletricidade equivalente ao consumo anual para mais de 900 mil casas, o que os coloca entre os maiores no segmento de geração solar no Brasil. E boa parte dessa capacidade (cerca de 75%) já está comprometida através de um PPA (power purchase agreement), um acordo de longo prazo, enquanto o restante da energia produzida será comercializada no mercado livre.

Essa aquisição marca o primeiro projeto solar da SPIC no Brasil e a parceria com a Canadian Solar é estratégica, dada sua experiência e pioneirismo em projetos solares. Juntos, os projetos irão gerar cerca de mil postos de trabalho diretos e 3 mil indiretos no pico da construção”, afirmou em nota a CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick. Segundo a empresa, a transação ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e precisa cumprir algumas condições precedentes normais a este tipo de negociação.

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