STATOIL COMPRA A PARTE DA QUEIROZ GALVÃO NO CAMPO DE CARCARÁ
A norueguesa Statoil comprou a parte da Queiroz Galvão Exploração e Produção por US$ 379 milhões (cerca de R$ 1,22 bilhão), na área de Carcará, no pré-sal. A empresa tinha 10% do projeto, participação adquirida em julho de 2011 por US$ 175 milhões. Com a compra, a Statoil passou a ter 76% da concessão, onde está a descoberta de Carcará, que tem reservas estimadas entre 700 milhões e 1,3 bilhão de barris de petróleo e gás. Os outros 66% foram adquiridos há um ano da Petrobrás, por US$ 2,5 bilhões, na primeira venda de áreas do pré-sal pela estatal brasileira desde que iniciou seu plano de desinvestimento.
O outro sócio da área é a Barra Energia, que também estaria analisando venda de ativos, segundo fontes do setor. Em nota, o presidente da QGEP, Lincoln Guardado, disse que a operação “é consistente tanto com nossa política de gerenciamento de risco como com nosso compromisso de gerar valor ao acionista”. Segundo a empresa, além da entrada de recursos, a transação reduz a necessidade de investimentos no futuro. A Statoil pagará metade do valor à vista e o restante em parcelas, dependendo de certas condições regulatórias.
Esta, como previ, foi a primeira nefasta consequência da venda dos 66% que Petrobras detinha em Carcará. Ao precificar o ativo por preço de liquidação, estabeleceu um marco. Como a venda ainda está sub judice, não restou a QGOG, suponho, provavelmente ávida por ter resultados de produção de petróleo, a vender o ativo também para a Statoil, que agora possuirá 76% do ativo Carcará. A Statoil. magistralmente, num ato de posse mesmo sub júdice, anuncia a contratação da unidade de perfuração para o prospecto Guanxuma, no bloco adquirido ou seja no BM-S-8. O prospecto tem assinatura sísmica semelhante a de… Read more »