STATOIL FECHA ACORDO COM REPSOL E SE TORNA OPERADORA DO POÇO DE PÃO DE AÇÚCAR, NO PRÉ-SAL
O mercado brasileiro está no foco central da Statoil. Após fechar diversos acordos internacionais de atuação, a companhia anunciou nesta sexta-feira (11) que irá se tornar operadora do poço de Pão de Açúcar, no pré-sal da Bacia de Campos. A empresa aguarda ainda aprovação de autoridades para atuar na operação da concessão BM-C-33, explorada em parceria com a espanhola Repsol e a Petrobrás.
A mudança integra uma série de transações firmadas pela companhia junto à Repsol em suas operações no Brasil, Reino Unido, Noruega e Estados Unidos. Com os novos acertos, a companhia adquiriu participação em projetos e assumiu a operação em outras áreas de produção.
Em comunicado, a empresa afirma que a operação do poço de Pão de Açúcar permitirá a utilização de sua experiência em campos de água ultra profunda. “Nós estamos ansiosos para nos tornarmos operadores no BM-C-33 e aplicarmos nossas habilidades offshore e de operação nesta descoberta de grande impacto”, afirma o vice-presidente para Estratégias Globais e Desenvolvimento de Negócios da Statoil, John Knight (foto).
O poço teve seu potencial de produção confirmado pela Repsol no último mês, após a realização de testes de perfuração. As reservas da área produziram com uma vazão superior a 15 milhões de pés cúbicos de gás por dia e 3.300 barris de condensado por dia.
Além de assumir a área do pré-sal brasileiro, a companhia irá comprar da Repsol uma participação de 13% na área de Eagle Ford, localizada nos Estados Unidos, tornando-se operadora única do campo. A companhia também adquiriu da parceria espanhola uma fatia de 31% no campo de Alfa Sentral, localizado na fronteira marítima entre Reino Unido e Noruega.
A empresa venderá à Repsol 15% de participação no campo norueguês de Gudrun, mas permanecerá operadora, com participação de 36%. “No atual ambiente desafior do mercado, estas são transações inovadoras e agregadoras que ajudarão no controle de custos e no fortalecimento do portfólio da Statoil a longo prazo”, aponta Knight.
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