STATOIL OPTOU POR USAR RISERS RÍGIDOS NA EXPLORAÇÃO DO CAMPO DE PEREGRINO II
Ao contrário da Petrobrás que apostou e perdeu – pelo menos até agora – na eficiência dos risers flexíveis para extração de seus poços, a Statoil parece ter aprendido com os erros da estatal e optou por risers rígidos e cabos umbilicais submarinos e dutos de vazão da mesma FMCTechnip para o Campo de Peregrino II. Os trabalhos de engenharia, aquisição e fabricação começarão imediatamente, enquanto o trabalho de instalação offshore ocorrerá entre o quarto trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2020. O contrato inclui todo o trabalho submarino relacionado a Peregrino II. A fase 2 de Peregrino ampliará a vida produtiva do Campo de Peregrino e agregará 273 milhões em reservas recuperáveis. O primeiro óleo deverá chegar em 2020. A Sinochem é parceira no campo com 40% de interesse.
A norueguesa Statoil diz que o Brasil é de importância estratégica para a companhia e a próxima fase do desenvolvimento do campo de Peregrino ampliará a vida do campo por várias décadas. Além de Peregrino, o portfólio da Statoil inclui descobertas nos blocos BM-S-8 e BM-C-33. Esses ativos colocam a Statoil numa situação de crescimento e forte presença de longo prazo no Brasil. O Vice-Presidente de Compras da empresa, Mauro Andrade, diz que “O Brasil tem excelentes prestadores de serviços de suporte no Subsea umbilicals, risers and flowlines. Isso ficou claro quando apenas empresas brasileiras participaram dessa licitação.”
A BR optou por dutos flexíveis em diversos empreendimentos devido a urgência das interligações. Dutos flexíveis para esta LDA é um tecnologia bem dominada e sem problemas. Os problemas da BR foram em LDAs da fronteira tecnológica do Pré Sal. Tudo é uma questão de CAPEX e OPEX. Nesta LDA se um duto rígido pifar pode ser fácil consertar do que um duto flexível porque a Statoil não tem contratos de médio prazo de instalação e fabricação como a BR possui. Além deste fato dutos rígidos pela legislação atual poderá ser abandonada no fundo do mar ao término do empreendimento.
Só para deixar claro, os dutos rigidos serão flowlines e não risers.
Petrobras apostou e perdeu? Do modo que eu vejo, considerando 30anos+ de BC operando com flexíveis, não parece uma derrota. E o óleo/contaminantes de Peregrino não é muito diferente do que tem pela BC.
Agora, referenciar a opção (rígido) da Statoil em Peregrino para acusar de errada a opção (flexível) da Petrobras no pré-sal, isso é incoerência, ou então má fé.
A BANDALHEIRA NA PETROBRAS AINDA NÃO ACABOU: Procuradoria acusa Graça e Gabrielli por improbidade http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/procuradoria-acusa-graca-e-gabrielli-por-improbidade/ Ao ler o presente artigo, fico indignado ao constar que o órgão de controle da união no Brasil, (TCU) -Tribunal de Contas da União), não serve para nada. Não investiga a fundo as estatais no trato da coisa pública como deveria e quando investiga, não possui voz ativa e o mal feito continua, de forma que observamos a forma contumaz de ocorrência das mazelas e ilícitos, seja nas licitações ou na fase executiva da obra, como se nada de anormal estivesse acontecendo. É bastante comum… Read more »
COLAPSO PREMATURO NO SISTEMA DE RISERS FLEXIVEIS DA PETROBRAS PODE REPERCUTIR NO PRE-SAL. Bastou colapsar um sistema de risers flexíveis contratados e fornecidos pelo consórcio Technip-FMC para escoamento de produtos no pré-sal para os tecnocratas da Petrobras pegar na caneta e assinar os termos aditivos bilionários para redimensionamento do sistema colapsado. https://www.petronoticias.com.br/archives/99510 https://extra.globo.com/noticias/economia/exclusivo-petrobras-negocia-aditivo-em-contrato-de-equipamento-para-pre-sal-em-busca-de-seguranca-21511999.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar A Petrobras celebrou contrato com a Technip-FMC tendo como objeto o fornecimento de risers flexíveis para os diversos sistemas de escoamento da produção no Pre-sal, com vida útil projetada para 20 anos, mas começaram a colapsar com menos de 10% desse prazo. Qualquer que fosse a causa… Read more »