STF ABRE INQUÉRITOS PARA INVESTIGAR REPASSES A EDINHO SILVA, ALOYSIO NUNES E MERCADANTE | Petronotícias




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STF ABRE INQUÉRITOS PARA INVESTIGAR REPASSES A EDINHO SILVA, ALOYSIO NUNES E MERCADANTE

edinho silvaNovos inquéritos vem se abrindo na Operação Lava-Jato sob o comando do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. Entre os investigados da vez estão o atual ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (foto), o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o senador Aloysio Nunes. O processo investigativo tem como base a delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que aponta os políticos como beneficiários do esquema de desvios de recursos da Petrobrás. Aberto nesta semana pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, a pedido de Janot, o inquérito busca analisar repasses ilícitos destinados a campanhas políticas.

Frente às acusações contidas nos depoimentos de Pessoa, deverão ser investigados os recursos repassados à campanha eleitoral da presidente da República, Dilma Rousseff, que teriam sido obtidos ilicitamente pelo então tesoureiro da campanha, Edinho Silva. Também será posta sob a análise a campanha de Mercadante ao governo de São Paulo, em 2010.

As doações da empreiteira chegaram aos R$ 7,5 milhões. Segundo Pessoa, os repasses foram feitos sob o medo de perder contratos com a Petrobrás. Em nota, o ministro Edinho Silva reitera a legalidade das doações e afirma ter “a tranquilidade de quem agiu como coordenador financeiro da campanha presidencial de 2014 dentro da legalidade”, e aponta que “as contas da campanha foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral”.

A delação do empreiteiro traz também acusações quanto ao envolvimento de políticos do PMDB em esquemas de desvio de recursos nas obras da usina nuclear de Angra 3. Seriam eles o presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador Romero Jucá e o ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que teriam recebido uma propina no valor total de R$ 4 milhões do consórcio operante. A expectativa é de que o procurador Rodrigo Janot peça a abertura de novos inquéritos para investigar o esquema apontado por Pessoa.

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