SUPERAR OS DESAFIOS DE 2020 FORTALECEU A DNV GL QUE ESPERA O ANO QUE VEM COM AS MELHORES EXPECTATIVAS | Petronotícias




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SUPERAR OS DESAFIOS DE 2020 FORTALECEU A DNV GL QUE ESPERA O ANO QUE VEM COM AS MELHORES EXPECTATIVAS

Alexandre ImperialEm nosso Projeto Perspectivas 2021 desta sexta-feira (11), trazemos as opiniões de Alexandre Imperial,  Gerente Geral de Óleo e Gás da DNV GL para a América do Sul. Ele revela os detalhes do enfrentamento dos efeitos da Covid-19 dentro da empresa foram muito duros e como isso acabou sendo positivo, sem ter qualquer problema de continuidade nos processos. Para o ano que vem, a expectativa é de um forte víeis de retomada, com um novo desenvolvimento em campos maduros. Imperial acredita que haverá  busca por novas soluções tecnológicas e o aumento do processo de digitalização nas empresas. São alguns dos fatores que contribuirão para um maior nível de atividade. Prevê crescimento, mas pede previsibilidade na organização e no planejamento governamental. Para ele, fundamental para se alcançar as boas perspectivas. Vamos então às opiniões de Alexandre Imperial:

1- Como o senhor e a sua empresa enfrentaram os desafios de 2020 com a pandemia apanhando a economia em pleno voo de subida?

De fato, foi um ano muito desafiador para a indústria de O&G, afetando toda a cadeia. Diferentemente das crises anteriores, essa noskokokkokok trouxe uma complexidade adicional: o distanciamento e o home office.  Portanto, além das ações diretamente relacionadas ao impacto financeiro no negócio, colocamos muito foco nas pessoas, garantindo seu bem-estar e as condições para que pudessem continuar produzindo normalmente, considerando o desafio de conciliar tarefas profissionais, familiares e domésticas.

 Olhando em retrospecto, posso dizer que obtivemos sucesso. Não enfrentamos qualquer questão de descontinuidade de nossas operações, além disso, o índice de engajamento dos funcionários em 2020 está maior do que em 2019. Nossa cultura corporativa foi colocada à prova, e se demonstrou bem robusta. Inovamos também na maneira de executar nossos serviços, com soluções sendo executadas de forma mais frfrrfrfcusto-eficiente, condições contratuais diferenciadas e com a adoção em massa da tecnologia remota como uma forma de estarmos próximos de nossos clientes durante a execução dos serviços, entretanto resguardando a saúde de todos os envolvidos.

2- Quais são as perspectivas do senhor e de sua empresa para 2021?

Acreditamos que 2021 ainda será um ano marcado por incertezas, porém com forte viés de retomada. Pudemos experimentar em 2020 um aumento significativo nas atividades de licitação e solicitações de propostas, o que é um bom termômetro. A entrada de novos atores, as atividades de compra/venda de ativos, redesenvolvimento de campos maduros e a busca por novas soluções tecnológicas e digitalização são alguns dos fatores que contribuirão para um maior nível de atividade.

Também estamos nos posicionando fortemente na descarbonização do setor de O&G, principalmente CCS e hidrogênio, onde já possuímos um forte track record de projetos desenvolvidos. Desde a crise de 2014/2015, vimos inovando nosso modelo de negócios, trabalhando mais próximos de nossos clientes no sentindo codesenvolvermos nossas soluções, equilibrando valor agregado e preço, de forma custo-eficiente, o que nos ajudou a tornar o negócio mais resiliente.  Entendemos que este é um grande diferencial para o ano queiuuyvem, que ainda enfrentará pressão por preços.

3 – Se o senhor fosse consultado, quais as sugestões e recomendações faria para o governo neste ano que está prestes a começar?

– Se eu fosse escolher apenas um tema, este seria previsibilidade. Isso se aplica às reformas e decisões relativas a programas específicos,  direta ou indiretamente relacionadas à indústria de O&G. O retorno do investimento na indústria é de longo prazo, portanto previsibilidade, normas claras e segurança jurídica são fundamentais para atrair investimentos estruturantes. No passado recente, obtivemos grandes conquistas que tiveram como principal fator de sucesso, colaboração e articulação entre governo, associações setoriais não governamentais e iniciativa privada. Esse modelo proporcionou um entendimento e consequente alinhamento entre os diferentes stakeholders, permitindo a priorização e desenho de medidas e reformas essenciais para a indústria do O&G.

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