SUPERCOMPUTADOR COMPRADO POR UM LABORATÓRIO AMERICANO SERÁ USADO PARA FAZER PROJETOS NUCLEARES
O avanço tecnológico não para. O Laboratório Nacional Argonne, em Lemont, Illinois, nos Estados Unidos, está comprando um novo supercomputador que seus cientistas usarão para estudar projetos perfeitos de reatores nucleares. A partir de agora, o laboratório está usando um sistema chamado Polaris do computador Aurora, uma máquina de 44 petaflops que pode realizar cerca de 44 quatrilhões de cálculos por segundo. O Aurora, que está sendo instalado atualmente, terá mais de 2 exaflops de poder de computação, o que lhe dará capacidade de fazer 2 quintilhões de cálculos por segundo – quase 50 vezes mais que o sistema antigo. Assim que a máquina inédita estiver online, espera-se que ela lidere a lista TOP500, que classifica os computadores mais poderosos do mundo. Um supercomputador mais poderoso significa que os cientistas nucleares podem simular a física fundamental subjacente às reações com o máximo de detalhe possível, o que lhes permitirá fazer melhores avaliações da segurança e eficiência globais dos novos projetos de reatores. Aqui acontece um processo chamado fissão, que leva a uma série de reações nucleares em cadeia que produzem níveis incríveis de calor, que é usado para transformar água em vapor para girar uma turbina que então cria eletricidade.
Para Dillon Shaver, engenheiro nuclear principal da Argonne, “Qualquer pessoa que esteja projetando ativamente um reator usará o que chamamos de ferramentas de execução mais rápida, que analisarão as coisas em uma escala de sistema e farão aproximações para o próprio núcleo do reator. Estamos fazendo o mais próximo possível dos cálculos físicos fundamentais, o que requer uma enorme quantidade de resolução e uma enorme quantidade de incógnitas. Isso se traduz em uma enorme quantidade de poder de computação.” O trabalho de Shaver, em poucas palavras, é fazer as contas que impedem o derretimento dos reatores. E isso envolve uma compreensão profunda de como os diferentes tipos de líquidos refrigerantes se comportam, como o fluido flui em torno dos diferentes componentes do reator e que tipo de transferência de calor ocorre.
Com os projetos recentemente propostos, o objetivo é, em última análise, gerar mais energia e ao mesmo tempo colocar menos energia. “Você está tentando melhorar a transferência de calor que obtém com isso, e o preço que você paga é quanta energia é necessária para bombeá-la.” Há um custo-benefício interessante aí. Algumas das compensações podem ser significativas, e estas simulações de supercomputadores prometem fornecer números mais precisos do que nunca, permitindo que as futuras centrais nucleares funcionem com reatores tão eficientes e seguros quanto possível,” finalizou Dillon Shaver.
Gostaria de saber qual computador e qual geração o Brasil usa para desenvolver o seu projeto de submarino o nuclear?
Grato pelo contato.
vamos procurar saber.
Adorei a matéria, é bom ver o bom uso que estão fazendo dessas supermáquinas!!!