SURTO DE COVID-19 PODE OBRIGAR A PETROBRÁS A PARAR AS OPERAÇÕES NA PLATAFORMA P-53 | Petronotícias




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SURTO DE COVID-19 PODE OBRIGAR A PETROBRÁS A PARAR AS OPERAÇÕES NA PLATAFORMA P-53

swswswswdddMais um surto de Covid-19 em Plataformas de petróleo da Petrobrás na Bacia de Campos. Agora, é na P-53 que está operando no campo de Marlim Leste. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) está informando que a plataforma está em operação com apenas um terço do pessoal necessário para garantir sua segurança. A causa da redução drástica de pessoal é o surto da doença registrado no fim da semana passada: “Neste momento, a produção da P-53 conta com somente três operadores e um supervisor embarcados. A unidade tem no seu efetivo normalmente 12 operadores, além dos dois supervisores de produção.

De acordo com as últimas informações recebidas pelo Sindipetro-NF, o único supervisor embarcado na P-53 apresentou sintomas da doença e está isolado em um camarote da unidade. Os petroleiros dizem ter apelado à gestão da Petrobrás para que parasse temporariamente a produção da unidade até que a situação se resolvesse, mas a reivindicação não teria sido atendida pela companhia, segundo informam. Tezeu Bezerra (foto), coordenador do Sindipetro-NF, disse queswswswswss “Ultrapassando o limite da irresponsabilidade e o descaso com a saúde e segurança de todos a bordo, recebemos relatos de que a empresa não pretende parar a produção da unidade. Segundo informações da empresa, será mantido um dos dois trens de produção.”

A P-53 registrou produção de 46,687 mil barris de petróleo e 820,9 mil metros cúbicos de gás natural no dia 23 de março. Para lembrar,  Na semana passada, um surto foi registrado na P-48, no campo de Caratinga, onde, em apenas dois dias, foram dez trabalhadores que testaram positivo para a doença na unidade e foram desembarcados. “A situação está cada vez mais crítica, não apenas por questões sanitária, mas também de segurança”, reforçou Alexandre Oliveira Vieira, diretor de Saúde e Meio Ambiente do Sindipetro-NF. Na semana anterior, um surto de covid-19 na P-38, unidade instalada no campo de Marlim Sul, fez a Petrobrás reduzir a produção de duas outras plataformas, a P-40 e a P-56, que operar no mesmo campo e enviam sua produção para a P38.

A Petrobrás ainda informou oficialmente se a P-53 irá interromper o trabalho ou se os profissionais serão substituídos. O Boletim de Monitoramento da covid-19 de número 49, publicado no site do Ministério das Minas e Energia (MME) na última segunda-feira (22/3), mostrava que o número de casos confirmados entre trabalhadores da Petrobrás passou de 258 para 294, com 17 pessoas hospitalizadas e também 17 mortes. Foi a sexta semana consecutiva de crescimento no número de casos registrado pelo MME. O total de trabalhadores da Petrobrás recuperados somam 5.356. Assim, a semana começou com total de 5.684 trabalhadores contaminados com a covid19, representando 12,2% do total de trabalhadores da empresa. O boletim semanal desta segunda (29/3) ainda não havia sido disponibilizado no site do MME até o início desta tarde.

A Petrobrás divulgou uma nota oficial sobre o problema encontrado na P-53:

A Petrobrás divulgou uma nota dizendo que “A  Petrobrás informa que ocorreram alguns desembarques pontuais e, que a companhia segue rigorosamente seu protocolo de saúde, o qual prevê que, sempre que identificados, os profissionais com sintomas e seus contactantes, sintomáticos ou assintomáticos, a bordo das unidades offshore, recebem imediato atendimento e acompanhamento de saúde e, ficam em isolamento em camarote até seu desembarque. É realizada, também, a substituição imediata dos postos considerados críticos à segurança e continuidade operacional da unidade.

A companhia reforça que, desde o início da pandemia, vem adotando medidas rigorosas de prevenção à Covid-19, que envolvem testagem periódica, com mais de 700 mil testes realizados; redução do efetivo presencial e ampla adoção do teletrabalho; uso obrigatório de máscaras; reforço na higienização e distanciamento nas unidades operacionais; conscientização sobre cuidados individuais dentro e fora do ambiente de trabalho, entre outras medidas.”

 

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