SUSPENSA ATÉ O DIA 24 A GREVE DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO DE HOTELARIA DAS PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
As empresas que exploram petróleo na Bacia de Campos e no Espírito Santo (pelo menos 32) tiveram uma dor de cabeça daquelas esta semana em função da greve dos trabalhadores do setor de hotelaria que atuam nas plataformas de petróleo nessas regiões. Eles estavam de greve desde a última segunda-feira (9) reivindicando, entre outros pontos, aumento salarial, vale-alimentação, mais segurança durante a jornada de trabalho, melhorias na alimentação embarcada e fim do assédio moral. Os profissionais em greve são responsáveis pela limpeza, cozinha e acomodações nas plataformas. Com a paralisação, parte desses serviços vem deixando de ser oferecida de forma regular, afetando a rotina nas embarcações em alto-mar. Mas ontem, numa reunião entre as empresas e o sindicato no Ministério do Trabalho, ficou decidido que o movimento deve parar até o próximo domingo (15). Depois disso, no dia 24, haverá uma nova reunião para conversações. São as chamadas audiências de conciliação.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria Embarcados nas Plataformas de Petróleo (Sinthop), a greve reivindica o cumprimento de convenções coletivas voltadas para o pagamento das diferenças salariais, dos recursos em atraso e das rescisões complementares previamente ajustadas com empresas responsáveis pela contratação dos profissionais, uma delas com sede no Espírito Santo. “Queremos a criação de novo piso salarial nos novos contratos das empresas, vale-alimentação, melhores condições de trabalho e de saúde, com a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) quando os trabalhadores se acidentam. A categoria está no seu limite”, informou o Sinthop.
O Sinthop dizia que a recomendação aos grevistas é para que os serviços não fossem completamente paralisados. Mas houve notícias de que uma ou outra empresa precisou interromper a produção. Aos chefes de cozinha e cozinheiros, por exemplo, é indicado que o cardápio não seja cumprido todos os dias. Para os ajudantes de cozinha, a ordem era para atrasar a produção de itens. Já os padeiros também têm orientação de reduzir o cardápio, enquanto os garçons deveriam atrasar a reposição de itens no salão e a entrega nos pontos de lanche. Outros trabalhadores foram orientados a atrasar a arrumação dos camarotes e a realização de limpeza nos corredores, além de retardar a lavagem dos uniformes.
“É incompreensível como a liderança pode tratar a hotelaria, o verdadeiro cérebro da plataforma, de maneira tão humilhante, sabendo que todo o sucesso e a produção dependem única e exclusivamente do trabalho árduo desses profissionais. A hotelaria não é apenas mais um setor; é a base de toda a operação, garantindo que tudo funcione de maneira eficiente e que a qualidade seja mantida em cada detalhe. Esses profissionais, que se dedicam incansavelmente à excelência do serviço, são frequentemente desrespeitados e subvalorizados por líderes que deveriam ser os primeiros a reconhecer sua importância. Sem o trabalho minucioso da hotelaria, a plataforma… Read more »
Demorou muito pra está categoria tomar essa posição são os que mais trabalham e o menos valorizados tem melhora os salários deles sim .
Estamos juntos
A Petrobras é a primeira responsável por viabilizar a desvalorização e a desqualificação dessa prestação de serviço, a hotelaria é responsável simplesmente pela base estrutural e saúde dos habitantes das unidades, roupa limpa, camarotes e banheiros limpos, salas e vestiários limpos, descarregar rancho (containers de comida e mantimentos) é um serviço pesado e de muita responsabilidade, deveria ser remunerado no mínimo com mais dignidade, muita gente não sabe que um taifeiro ganha 1 salário mínimo na carteira e 30% de adicional o que as vezes não chega a 2.000 reais, um cartão alimentação de R$206 que não dá para fazer… Read more »
Infelizmente a anos a leis trabalhistas não servem para hotelaria offshore, fazer horas extras diárias sem remuneração, ter que acordar durante o descanso para descarregar contender fora do horário de serviço, trabalhar sem as vezes nem fazer suas refeições, eu mesmo já cheguei a trabalhar 20h, descansando 4 e retornando para mais 12h, sem nenhuma remuneração adicional, apenas com ameaças de gestores ,infelizmente são ocasiões frequentes,para qualquer um que trabalha com hotelaria offshore.
Já passou da hora de termos mudanças para o setor principalmente contra os maus tratos e assédio moral que sofremos nas unidades.
Realmente covardia o que acontece com a hortelaria
Bom dia!!! Já fiz várias denuncia a respeito dos abusos da rede hotelaria offshore. Gostaríamos que fossemos atendidos,pq precisamos que o Ministério do trabalho soubesse o q está acontecendo nas hotelarias Offshore o descasos começa pela própria gestão de nossas empresas começando nos nossos pagamentos são descontos q não conhecemos,salários defasado,ticket alimentação uma vergonha. Os adicionais noturno, perigosidade e outros direitos somos roubados TDS os meses sem ter direito de reclamar,os RHs são treinados p manipular as informações.pedimos Socorro ao ministério do trabalho.as supervisoras abordo(comissárias) os seus salários são totalmente superiores aos dos seus colaboradores e chega ser injusto,e são… Read more »
Atenção:As hotelarias offshore estão fazendo uma espécie de Cartel para demitir TDS os grevistas,intimando e intimidando seus colaboradores.
As comissárias responsáveis por essa força de trabalho a bordo estão fazendo lista dos envolvidos na greve e denunciando p empresa os demitir.Gente não vamos desistir vamos continuar a greve.
Pq esse Cartel tem q acabar.