TCU AUMENTARÁ FISCALIZAÇÃO SOBRE OBRAS DO COMPERJ
Com os indícios de irregularidades identificados nos gastos da Petrobrás no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o Tribunal de Contas da União (TCU) deverá intensificar a fiscalização sobre o empreendimento. O tribunal chegou a avaliar a suspensão dos pagamentos a Odebrecht, UTC Engenharia e PPI Plantas Industriais, empresas que formam o consórcio responsável pelas obras na Central de Desenvolvimento de Plantas e Unidades (CDPU) do complexo, mas, na última quarta-feira (22), o relator José Jorge negou o pedido, que havia partido do ministro-substituto André Carvalho.
José Jorge considerou que uma eventual interrupção dos recursos seria mais danosa do que benéfica, já que, como o empreendimento já está em fase final, o início das atividades da refinaria, marcado para novembro de 2016, seria comprometido. Pelo atual cronograma, as obras devem ser encerradas em março de 2015. Até maio deste ano, o projeto foi concluído em 75%. Embora tenha rejeitado o pedido, o relator garantiu que seu posicionamento não atenua a gravidade dos indícios de irregularidades já apurados. Ele ainda propôs que seja aberta uma fiscalização específica para apurar responsabilidades pelos atos inquinados na contratação da CDPU, de modo a identificar eventuais prejuízos.
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