TCU QUER MAIS EXPLICAÇÕES SOBRE PLANO DE VENDA DE ATIVOS DA PETROBRÁS E OUVE JUSTIFICATIVAS DE PARENTE
As coisas não andam nada fáceis para o presidente da Petrobrás, Pedro Parente. A política de desinvestimento que impôs à companhia, vendendo seus principais ativos, está dando marcha a ré a cada dia. Alguns importantes processos de venda estão suspensos. Nesta sexta-feira (17), Parente teve que passar por uma sabatina no Tribunal de Contas da União (TCU) para explicar o seu plano, uma das principais estratégias da estatal para enfrentar a crise financeira. Há duas semanas, o ministro do TCU José Múcio, relator do processo da Petrobrás, sob a justificativa de que a estatal adotou medidas apontadas pelo tribunal para ajustar o plano de “desinvestimento” dos ativos, estava pronto para autorizar a retomada dos negócios. O Ministro Bruno Dantas, porém, pediu vista para analisar o processo. E ainda não tem data para votar.
Os projetos de venda estão suspensos desde 7 de dezembro por uma decisão liminar, devido a irregularidades detectadas nos procedimentos adotados pela companhia. A Petrobrás tem procurado alternativas para aumentar o volume de recursos em caixa para fazer frente à alta dívida. Até junho do ano passado, foram concluídas 27 transações, que totalizaram aproximadamente US$ 10 bilhões. Em sua decisão de dezembro, o TCU só permitiu que cinco vendas, com receita prevista de US$ 3,3 bilhões, fossem levadas adiante. Trata-se dos projetos batizados de Paraty 1, Paraty 3, Ópera, Portfólio 1 e Sabará.
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