TDW QUER AMPLIAR SERVIÇOS PRESTADOS NO PAÍS PARA SUPERAR CRISE DO SETOR DE ÓLEO E GÁS

Por Bruno Viggiano (bruno@petronoticias.com.br) –

Se estruturar em um momento de baixa no mercado e estar totalmente preparado para quando os negócios voltarem ao seu ritmo habitual. Essa foi a opção feita pela TDW, multinacional americana, segundo o gerente de vendas Alexandre Petraglia. A estratégia traçada pela empresa reflete a esperança de que estamos passando por uma fase momentânea e que já no próximo ano é possível voltar a crescer. Para este ano, no entanto, a expectativa é conseguir repetir o resultado do último ano, fugindo a linha de crescimento que vinha sendo traçada nos últimos anos. A empresa, que já está no mercado brasileiro há 17 anos, é detentora de tecnologia própria e também presta serviços nas áreas de inspeção de dutos e trepanação e bloqueio, área que é reconhecida como modelo no mercado, segundo o executivo. Outros serviços, entretanto, devem ser adicionados ao portfólio da empresa. O desejo agora é trazer serviços que já são prestados pela companhia no exterior para o mercado nacional.

Quais as últimas tecnologias desenvolvidas pela TDW?

Recentemente nós lançamos uma nova tecnologia voltada para trabalho em dutos de polietileno, que vem sendo bem aceita pelo mercado. Outra tecnologia que merece destaque é um sistema que utiliza duas cabeças de bloqueios para serviços de trepanação e bloqueio.

Além de equipamentos, a empresa também é prestadora de serviços?

Na realidade, nosso maior business é a parte de serviços, não só no Brasil como mundialmente. A empresa é uma das grandes em inspeção de dutos por pigs instrumentados e na área de trepanação e bloqueio somos reconhecidos como empresa modelo dentro do mercado.

Há quantos anos a TDW já está no Brasil?

A empresa já está no país há 17 anos, cinco dos quais sob o nome de TDW e os outros cinco anteriores utilizando um representante.

Como o senhor avalia o atual momento do setor de óleo e gás?

Acredito que é uma fase difícil. Estamos vendo poucos investimentos sendo realizados e a perspectiva é que em um futuro próximo essa realidade persista. No entanto, a TDW acredita que isto é sazonal. Todos os mercados têm seus momentos de altos e baixos e, infelizmente, estamos vivenciado uma fase baixa.

A crise afetou o planejamento da TDW no Brasil?

Nós vinhamos apresentando crescimentos nos nossos números, mas agora a perspectiva não é a mesma. Estamos mirando manter a mesma base que tivemos no último ano e trabalhar para que a partir de 2016 nós voltemos a crescer. A avaliação feita internamente é que esse é o momento para se estruturar melhor para quando a crise for superada estarmos bem preparados.

Alguma nova linha de atuação será lançada para superar a crise?

A ideia é trazer mais serviços que já são prestados pela TDW no exterior para o Brasil. Queromos oferecer esses serviços para os nossos atuais clientes, já que temos expertise para entrar bem no mercado.

Recentemente a TDW esteve na Rio Pipeline. O que acharam do evento?

Acredito que o nosso principal objetivo foi cumprido: encontrar com nossos clientes e apresentar as tecnologias que possuímos para eles. O evento também serviu como um termômetro do mercado para nós e nos fez entender melhor o que está acontecendo na indústria.