TECHINT CONTESTA AFIRMAÇÕES FEITAS PELA PETROBRÁS NO PROCESSO DE WAIVER PARA FPSO DE LIBRA
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
O velho e conhecido ditado “contra fatos não há argumentos” serve para ilustrar bem a postura dos estaleiros nacionais, que se levantaram com ímpeto contra a intenção da Petrobrás em levar para o exterior a obra do FPSO de Libra. As empresas brasileiras se sentem desemparadas e amarguradas com a postura, uma vez que acreditaram na promessa da política de conteúdo local e fizeram pesados investimentos para atender a demanda da estatal. E mais do que os recursos aplicados, a indústria local coleciona bons resultados nos projetos, o que torna ainda mais incompreensível a possibilidade do contrato de Libra ser executado no exterior.
É com esse sentimento que a Techint fez críticas ao pedido de waiver para o FPSO. Em seus comentários enviados à Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre o tema, a empresa foi categórica: “Os Empreendedores de modo geral que contribuem sobremaneira para o desenvolvimento desse País estão cansados de abruptas alterações de políticas públicas em detrimento da previsibilidade e segurança jurídica, exigidas por todo e qualquer investimento de médio e longo prazos, vindo a destruir o Parque Industrial do País e gerar desemprego local com todas as suas maléficas consequências”.
Atualmente, a Techint executa, na unidade de Pontal do Paraná, juntamente com outra consorciada, a construção dos módulos para a plataforma flutuante de petróleo P-76. Até maio do ano passado, o estaleiro empregou R$ 426,5 milhões em salários e encargos, com previsão de gastos de mais R$ 172,4 milhões até o final da obra. A unidade Pontal do Paraná, com uma área de aproximadamente 215 mil m², um cais de 300 metros e calado natural de 9 metros, recebeu investimentos de R$ 300 milhões.
O estaleiro rebateu informações prestadas pela Petrobrás no processo. A Techint diz que uma fotografia desatualizada mostrada na documentação pela petroleira “não é fidedigna às atuais áreas do site e de cais“. A estatal ainda afirmou no processo que a Techint passa por dificuldades financeiras, fato que a empresa nega. “Não procede a implícita afirmação feita pela Petrobrás de que a Techint enfrentaria dificuldades financeiras a ponto de não poder atender às demandas do setor de petróleo e gás“.
Para defender que é possível executar obras no Brasil seguindo as exigências de conteúdo local, a empresa apontou os índices previstos na P-76. Na instalação e integração de módulos, a Technit afirma que o percentual final chegará a 94%. Ao todo, 15 módulos para a plataforma estão sendo executados na unidade de Pontal do Paraná. Já na construção e montagem da planta de processo do FPSO, o nível de conteúdo nacional chegará a 82%. Todos os números estão disponíveis na tabela abaixo:
“É preciso que o Governo Federal preserve a Indústria Nacional, acredite em seu povo e dê a oportunidade de desenvolvimento do País e não incentivar que as Petroleiras façam as suas encomendas no exterior e venham explorar as riquezas do nosso País e que além de retirá-las, não investem no País e tampouco desenvolvem e promovem o crescimento Profissional e Tecnológico dos Brasileiros”, finalizou a Techint no documento enviado à ANP.
Nosso ilustre ministro do MME,se moro investigar, deve está comprado pelas multinacionais lideradas pela “nossa Petrobrás”.
A falta de transparência da gestão Pullen Parente cria situações inusitadas que confundem todos que lêm-me as suas argumentações falaciosas e facilmente desmentidas como feito agora pela TECHINT. É certo que temos problemas na execução de de alguns percentuais de conteúdo local, porém nunca nas dimensões dadas pelo Pullen Parente e séquito, na ânsia de criarem empregos além fronteiras brasileiras. Em conversas informais e rápidas (infelizmente) que tive ontem com o Contra-Almirante e engenheiro naval Alan Paes Leme Arthou, que gerenciou o programa científico e tecnológico nuclear (o dos submarinos brasileiros com propulsão nuclear), ele observou que parte dos problemas… Read more »
Muito própria, a contestação da Techint, às afirmativas distorcidas feitas pela Diretoria da Petrobras. Cabe ressaltar, também e especialmente para os leitores que não lidam com tal tipo de informação, cotidianamente, que há um profundo desconhecimento, inclusive por parte de quem atua no setor O&G, da real capacidade de produzir equipamentos especializados para a indústria de petróleo, em território nacional. Assistimos durante a RIO O&G, em outubro passado, na discussão da chamada Arena Onshore, um cidadão afirmar que o Brasil não tinha condições para produzir sondas de perfuração terrestre, o que é uma absoluta inverdade, uma vez que esta tecnologia… Read more »
eu tive oportunidade de trabalha na tequit uma empresa que procura melhora a dia dia com seus colaborador em segurança em opornidade qualidade de sua gestão
e tequit e uma muito boa de trabalha ele conpre com seus conpromiços de verdade já trabalhe nela já
ja trabalhei varias obra da techint empresa muito boa para trabalha em obra de gasoduto minero duto olio duto montagem manutençao em plataforma