TENSÃO NO ORIENTE MÉDIO SOBE E DEIXA MERCADO DO PETRÓLEO MAIS NERVOSO
Aumenta a tensão no Oriente Médio. Em uma entrevista a TV France 2, o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel Jubeir, declarou que uma guerra entre Irã e Estados Unidos seria muito ruim para todos, mas ressalta que Teerã tende a fomentar as tensões na região do Golfo, com consequências graves para o mercado do petróleo: “Todo mundo está tentando evitar a guerra na região. A guerra seria perigosa para todos. No entanto, as agressões sempre vem do lado iraniano. O Irã atacou petroleiros no Golfo, não uma, mas duas vezes. O Irã usou mísseis balísticos e drones através dos Houthis contra oleoduto e aeroporto da Arábia Saudita.” O mercado do petróleo segue nervoso.
O ministro ressaltou ainda que cabe ao Irã reduzir as tensões, já que o país estaria envolvido “em comportamento agressivo e manobras ameaçadoras”. As tensões entre os Estados Unidos e o Irã vêm aumentando desde o ano passado, quando Washington abandonou o acordo nuclear de 2015 celebrado entre Teerã e as potências mundiais. Os Estados Unidos enviaram navios de gurra para a região, ajudando a patrulhar o Estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico, trajeto de pelo menos 30 % do petróleo comercializado no mundo. Há minas magnéticas sob a água e ainda uma intensa patrulha iraniana próxima ao limite das águas territoriais do país. Por enquanto, nenhum incidente aconteceu até agora.
O Presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para impor mais sanções ao Irã em resposta ao drone abatido. Essas podem manter-se, disse a Casa Branca, “durante anos” e vão atingir em particular o guia supremo da República Islâmica, Ali Khamenei. Trump disse aos jornalistas que enviou ao líder norte-coreano Kim Jong-un uma “carta muito amigável”. Na semana passada soube-se que Donald Trump recebeu uma “carta muito simpática” de Kim, a qual incluía os parabéns pelo 73.º aniversário. A Casa Branca confirmou durante a noite que o presidente dos EUA enviou uma carta em resposta e a secretária de imprensa Sarah Sanders disse que “a correspondência entre os dois líderes tem sido contínua“.
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