TÉRMICAS A CARVÃO VÃO REPRESENTAR QUASE UM TERÇO DO LEILÃO DE ENERGIA DE AGOSTO
Alardeiam o futuro renovável, com as promessas da eólica e de outras fontes alternativas, mas andam em passos de Curupira, na direção oposta. Ao menos é a impressão que fica do primeiro leilão de energia A-5 do ano, marcado para 29 de agosto, que terá quatro térmicas a carvão entre os projetos anunciados. As unidades, já cadastradas na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vão ofertar 2.140 MW, o que representa 28,3% do total de energia a ser oferecido no certame. Dois projetos serão localizados no Rio Grande do Sul (1.250 MW), um no Rio de Janeiro (590 MW) e outro em Santa Catarina (300 MW).
As termelétricas a carvão não entravam em disputas no Brasil desde 2008, mas a EPE decidiu reinserir a fonte poluente entre as ofertas. A alegação é de que houve dificuldades com licenciamento ambiental de hidrelétricas e falta de outros projetos a gás natural.
Além das unidades baseadas no carvão, o leilão contará com 12 hidrelétricas e 20 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que ofertarão 1.928 MW e 405 MW respectivamente. Também constam do certame 30 termelétricas a biomassa, com 1.472 MW, e duas térmicas a gás natural, com 1.607 MW.
[…] poluente, mas a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) reinseriu a fonte no certame. Somente elas respondem por 28,3% dos projetos cadastrados, somando 2.140 MW […]