TODA ARGENTINA SOFRE COM A FALTA DE GASOLINA E SÓ COM A CHEGADA DOS DEZ NAVIOS COM COMBUSTÍVEIS A VIDA VOLTARÁ AO NORMAL | Petronotícias




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TODA ARGENTINA SOFRE COM A FALTA DE GASOLINA E SÓ COM A CHEGADA DOS DEZ NAVIOS COM COMBUSTÍVEIS A VIDA VOLTARÁ AO NORMAL

CAMINHÕESÀ espera ainda dos dez navios com combustíveis importados que o governo autorizou ontem (30), a Argentina vai sofrendo com a falta de combustíveis nos postos de abastecimento. Os preços nos postos da YPF, a estatal de petróleo, continuam congelados e desaparecidos. Os postos privados cobram, aqueles que ainda tem, fazem pequenas cotas com preços majorados. É problema pra todo lado. O país patina com uma inflação acima de 140% ao ano. É fila de carro para todo lado. Foram acrescentados mas problemas específicos em Mendoza e em Córdoba. Fala-se em ter que esperar pelo menos mais uma semana para a situação normalizar. Na capital Buenos Aires há tênues sinais de normalização. Nas últimas horas começaram a ser vistos alguns postos sendo fiscalizados na cidade de Buenos Aires e na grande Buenos Aires. Há ainda a explicação que a região metropolitana é mais fácil de abastecer devido à proximidade das refinarias de Ensenada, Dock Sud e Campana. Mas a normalização, acredita-se, só com a chegada dos navios. Acredita-se em pelo menos uma semana. Até lá, será o famoso se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Por região, o mais complicado é o noroeste do país. É uma área onde a principal refinaria é a Refinor, localizada em Campo Durán, na província de Salta, de Propriedadeargentina da YPF e da Hidrocarburos del Norte. Esta usina está praticamente paralisada devido à falta de petróleo e ao congelamento de preços, o que naturalmente impacta os custos de produção. No início de outubro, quando a atividade estava paralisada, previa-se que o processo de produção de combustíveis só pudesse recomeçar na primeira semana de novembro. Diante desta situação, os postos do Noroeste devem ser abastecidos com o pouco combustível que lhes chega da refinaria de Luján de Cuyo (Mendoza) ou de Ensenada, perto de La Plata.

ARGETINA GASONo nordeste, os postos começaram a receber combustível, mas não em quantidade suficiente para falar em  normalização. Os postos recebem menos do que solicitam e por isso alguns vendem aos consumidores, mas com cotas. Em Mendoza, uma complicação extra. Durante o fim de semana, como sempre, chegaram muitos turistas chilenos. Mas uma forte nevasca forçou o fechamento da passagem de fronteira do Cristo Redentor. Isto levou muitos motoristas chilenos a permanecerem na província e aumentou a procura de combustível, agravando ainda mais os problemas de abastecimento na segunda-feira.

Em Santa Fé, a escassez continuou a ser a “normalidade”, com a novidade de que para compensar a queda nas vendas e fazer face à forte procura, houve aumento deGASOLI preços. Em Misiones, tornou-se comum a chegada de motoristas do Paraguai e do Brasil, que chegam para comprar combustível a um preço muito inferior ao que pagam em seus países. O mesmo acontece em Entre Rios, com os visitantes uruguaios. Em Córdona, os torcedores do Independiente Rivadavia de Mendoza e do Almirante Brown de La Matanza, que viajaram àquela província para uma partida de futebol, não conseguiram combustível para retornar aos seus locais de origem. Na Patagônia, permanecem os problemas que começaram dias atrás com o bloqueio do acesso à refinaria Plaza Huincul. O problema continuou e até piorou em algumas cidades da região.

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