TOTAL AVALIA POTENCIAL DE ATÉ 4 BILHÕES DE BARRIS NA ÁREA NOROESTE DE LIBRA | Petronotícias




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TOTAL AVALIA POTENCIAL DE ATÉ 4 BILHÕES DE BARRIS NA ÁREA NOROESTE DE LIBRA

patrick pouyanneA gigante francesa Total, comandada por Patrick Pouyanné (foto), deu uma pista mais concreta dos números que vêm sendo especulados pelo mercado nos últimos anos em relação à área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, que foi arrematada no primeiro leilão de partilha da ANP, em 2013, em parceria com a Petrobrás (40%), que opera o bloco, a Shell (20%), e as chinesas CNOOC (10%) e CNPC (10%). Conforme indicaram as primeiras análises após oito perfurações na região noroeste do campo, as estimativas para este setor do bloco estão entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris de óleo recuperável.

Os números ficaram abaixo das avaliações divulgadas pela ANP na época do leilão, quando a agência afirmava que o bloco teria reservas recuperáveis estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo, mas os dados definitivos ainda não foram fechados, já que das oito perfurações realizadas pelo consórcio até agora, sete foram feitas na área noroeste do bloco.

Ainda assim, o número é bastante relevante, tendo em vista que o campo de Sapinhoá, um dos principais do pré-sal, por exemplo, tem reservas estimadas em 2,1 bilhões de barris recuperáveis.

Um sinal de que o resultado não está decepcionando ninguém é que a Total classificou o ativo como um dos projetos mais competitivos de seu portfólio, com a expectativa de alcançar uma produção própria de 100 mil barris de petróleo por dia na área no pico da produção. Lembrando que a parcela da Total no bloco é de 20% e que antes de o óleo ser dividido entre as petroleiras consorciadas, 41,65% dele é direcionado anteriormente para a PPSA, relativa à participação do governo brasileiro na área.

Ou seja, baseando-se nas estimativas da Total para a sua própria parcela da produção, os cálculos de participações indicam que a produção total de Libra deverá atingir cerca de 856 mil barris por dia no pico da produção, dos quais cerca de 356 mil deverão ficar com a PPSA.

Já a parcela da Petrobrás deverá alcançar quase 200 mil barris por dia, enquanto a Shell também deverá ter 100 mil barris por dia e as chinesas 50 mil barris diários cada uma.

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