TOTAL COMEÇA PRIMEIRA FASE DA EXPLORAÇÃO DO XISTO EM VACA MUERTA, NA ARGENTINA

A Total começou o desenvolvimento da primeira fase do campo de xisto na região de  Vaca Muerta, na Argentina. Além disso, o Grupo também aumentará sua participação na licença de 27,27% para 41%. A produção de gás do projeto será tratada na planta de gás Aguada Pichana, que atingirá sua capacidade total de 16 milhões de metros cúbicos por dia, cem mil  barris equivalentes por dia. O diretor de exploração  e produção da companhia francesa, Arnaud Breullic,  disse em Paris que   “ O lançamento deste projeto é um marco importante no desenvolvimento da gigantesca peça de xisto Vaca Muerta, que também está aumentando seu interesse na parte leste da concessão Aguada Pichana, onde os resultados dos poços-piloto perfurados até o momento foram excelentes. Beneficiar da utilização das instalações existentes, permitindo a produção de gás de xisto a um custo muito competitivo “

 Este é um dos dez grandes projetos que a Total pretende realizar em 2017-2018 , aproveitando o ambiente favorável de baixo custo.  A empresa acredita que contribuirá para o crescimento da produção do Grupo. A decisão da Total vem na sequência do anúncio, pelo Ministério da Energia e Minas da Argentina, do Programa de Estímulo aos Gás Não Convencionais, que garante os preços do gás até 2021. Como parte do projeto, os sócios da Aguada Pichana (Total Austral SA 27,27%, YPF  27,27%, Wintershall Energia  27,27% e Panamerican Energy  18,18%) assinaram um memorando de entendimento que inclui um aumento da participação da Total em 41 % No projeto Aguada Pichana. O acordo permanece sujeito à aprovação das autoridades da Província de Neuquén.

A Total é um parceiro de longa data da Argentina. O Grupo está presente no país há quase 40 anos e opera cerca de 30% da produção nacional de gás. Em 2016, a participação da empresa na produção argentina foi de 78 mil barris de óleo equivalente por dia. Na concessão CMA-1 na Terra do Fogo, a Total opera os campos terrestres Ara e Cañadon Alfa e os campos offshore Hidra, Carina e Aries. Em fevereiro de 2016, a Total iniciou a produção no campo offshore de gás e condensado Vega Pleyade, situado na concessão. A empresa francesa  também planeja  o desenvolvimento do Fenix antes do final de 2018. Na bacia terrestre de Neuquén, o Grupo detém participações em dez blocos, abrangendo mais de 300.000 hectares líquidos, dos quais seis são operados, incluindo os campos produtores Aguada Pichana e San Roque.