TOTALENERGIES CONTRATA A STROHM PARA FORNECIMENTO DE FLOWLINES RESISTENTES À CORROSÃO NO CAMPO DE LAPA
A empresa holandesa Strohm fechou um novo acordo para o fornecimento de flowlines (linhas de produção) de tubos compósitos termoplásticos (TCP) com a francesa TotalEnergies. Os produtos serão instalados no campo de Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos, que é operado pela petroleira europeia. A instalação das linhas deve acontecer em 2026 a uma profundidade de água de 2.200 metros. A Strohm disse que esta foi a primeira vez que a sua linha de produtos termoplásticos foi selecionada para flowlines a serem instalados em águas ultra-profundas. A empresa afirma que a solução estará qualificada para uma vida útil de 30 anos, sendo imune inclusive à tão temida corrosão por estresse induzida por dióxido de carbono (SCC-CO2).
O SCC-CO2 é um desafio bem conhecido da indústria e já causou, no passado, o rompimento de risers no pré-sal brasileiro. Com um diâmetro interno de 6 polegadas e uma pressão de design de 600 bar, as linhas de fluxo TCP da Strohm serão utilizadas para injeção de gás em profundidades de água de 2.200 metros. Elas serão instaladas usando um navio de suporte padrão (PLSV).
“A concessão deste contrato marca uma grande mudança na indústria offshore e, na Strohm, estamos imensamente orgulhosos de ser a primeira empresa a fornecer uma Linha de Fluxo TCP para a TotalEnergies no Brasil para uso em águas ultra-profundas”, disse o vice-presidente da Strohm no Brasil, Renato Bastos (foto). “Ao longo de um ano, uma equipe multidisciplinar da TotalEnergies e da Strohm, com funcionários do Brasil, França e Países Baixos, trabalhou lado a lado para tornar essa solução inovadora e disruptiva uma realidade. Juntos, estamos escrevendo um novo capítulo para desenvolvimentos submarinos no Brasil – particularmente na área do pré-sal – e estou honrado e empolgado por fazer parte disso”, completou.
O Gerente de Projeto da TotalEnergies, Thomas Leize, afirmou que a empresa selecionou cuidadosamente esta tecnologia para substituir as linhas flexíveis em operação com um foco claro na vida útil do design, desempenho e pegada de carbono. “Esta tecnologia é importante porque representa uma solução para um problema de corrosão duradouro, a um custo competitivo, aplicável para águas ultra-profundas, alinhada ao nosso compromisso de reduzir as emissões de nossas operações”, explicou.
Deixe seu comentário