MANIFESTAÇÕES PRESSIONAM PELA RETOMADA DAS OBRAS DO COMPERJ NESTA SEGUNDA-FEIRA | Petronotícias




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MANIFESTAÇÕES PRESSIONAM PELA RETOMADA DAS OBRAS DO COMPERJ NESTA SEGUNDA-FEIRA

SintramonO acesso de veículos ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) amanheceu bloqueado, nesta segunda-feira (24), devido a uma mobilização de trabalhadores que buscam pressionar o governo e a Petrobrás pela retomada das obras no empreendimento. A atividade, coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial do Município de Itaboraí (Sintramon), tem como objetivo exigir a normalização das atividades de construção no Comperj, cuja paralisação vem afetando milhares de trabalhadores na região. Embora tenha contado com poucos manifestantes, a atividade bloqueou a entrada de ônibus que transportavam funcionários para as obras do complexo.

A manifestação dos trabalhadores não vem sozinha. Prefeitos de diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro organizaram um ato público para hoje, em frente à sede da Petrobrás, com o objetivo de mobilizar atenções para as atividades paralisadas na refinaria do complexo. O ato, aprovado unanimemente em reunião do Consórcio Intermunicipal do Leste Fluminense (Conleste), acontecerá às 14h e contará com a presença de dez prefeitos.

A estatal vem buscando parceiros internacionais para concluir as obras da instalação, que já tem 82% de sua construção pronta, mas ainda não sinaliza prazos para a retomada. Em nota de sua assessoria, o Sintramon afirma se opor aos novos caminhos tomados pela companhia, com redução de investimentos e venda de ativos. “Com a paralisação desta manhã, o Sintramon marca uma posição contrária às medidas adotadas pela Petrobrás e reforça o compromisso de lutar pela retomada imediata das obras”, afirma o comunicado.

Em suas perspectivas com o novo plano de negócios, a petroleira adiou para 2017 a previsão do início de operação da central de utilidades do Comperj. A redução das atividades vem afetando diretamente os trabalhadores da região: dos 16 mil que atuavam na construção no ano passado, apenas seis mil trabalham atualmente.

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