TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO ORGANIZAM PROTESTO CONTRA A RETIRADA DE PROJETOS DO PAÍS | Petronotícias




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TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO ORGANIZAM PROTESTO CONTRA A RETIRADA DE PROJETOS DO PAÍS

Jose Figueiredo, diretor de engenharia da PetrobrásNo próximo sábado (31) funcionários de diversas empresas de engenharia que tem como principal cliente a Petrobrás se reunirão, às 15 horas,  na frente do Museu de Arte de São Paulo (MASP), para protestar contra a retirada de projetos e montagem de plataformas e cascos do Brasil para o exterior.

Um abaixo-assinado também está sendo organizado na internet. Nele, além dos trabalhadores, qualquer um pode se juntar contra a saída desses projetos. Funcionários da  Projectus Consultoria, Toyo Setal, Genpro, Progen, Techint, Cnec, Hemisul, Saga, UTC Engenharia, Enfil, Veolia, KTY, Poyry e outras empresas estão participando desse movimento.

A organização de um protesto começou meses atrás quando foi iniciado o processo de demissão de funcionários e boatos sobre a retirada de projetos começaram a circular. A área de engenharia da Petrobrás, e o diretor José Figueiredo (foto), são os principais alvos de reclamações. A declaração de que o repasse para o exterior dos projetos das plataformas P-75, P-76, P-77, não estar cumprindo com as regulamentações de conteúdo local definidas pela ANP não foi bem digerida pelos trabalhadores do setor.

Outros casos também são emblemáticos, como a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN) III, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. O projeto ficou sob responsabilidade do consórcio formado pela Galvão Engenaria, empresa investigada na Operação Lava-Jato por participar de esquemas corruptos dentro da Petrobrás e a empresa chinesa Sinopec. Outra UFN, a de número V, que será construída em Uberaba, Minas Gerais, está tendo diversos equipamentos feitos na Índia.

Outra reivindicação é a mudança iniciada no dia 01 de janeiro, quando a tributação para os profissionais liberais optantes pelo simples nacional teve um aumento de uma alíquota de 6% inicial para 16,93%.

O texto, que pode ser assinado na internet, termina com algumas propostas definidas, como: garantir a lei de conteúdo local, continuidade da política industrial, revisão das alíquotas para profissionais que atuam na atividade intelectual optantes pelo simples e a não importação de profissionais para esta área.

A intenção é entregar o abaixo-assinado para partidos políticos, representantes dos governos e entidades solidárias à situação. O movimento não conta com ajuda de entidades representativas ou federações. Um contato com sindicatos e com a CUT foi tentado, mas sem retorno até o momento.

Em nota, a Pöyry afirmou que não possui contratos com a Petrobrás ou funcionários trabalhando para a empresa. Ressaltou que qualquer tipo de manifestação por parte de seus colaboradores na questão é de “caráter único e exclusivamente pessoal”.

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diogo
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diogo

por favor divulgue o site do abaixo-assinado
para podermos divulgar mais e mais

Paulo Pinto
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Paulo Pinto

Nós aqui da cidade do Rio de Janeiro, deveríamos seguir o exemplo de São Paulo, e fazermos o nosso protesto também.
Sabemos que a mídia televisiva estará ausente, porém temos que começar de alguma forma e fazer crescer para que sejamos ouvidos.
Temos mão de obra, equipamentos e estaleiros à disposição.
Não somos nós que temos que ser penalizados mas sim quem roubou nosso dinheiro que é pago através dos impostos.
NÃO à fabricação dos módulos no exterior.

Simone Batistela
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Simone Batistela

Eu vou !

Rosana Lopes
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Rosana Lopes

onde assino esse documento abaixo -assinado?

Ruy Queiroz
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Ruy Queiroz

Boa tarde .
Eu estou com esta petição, junta a AVAAZ.
Será de suma importância que chegue as autoridades competentes.

Segue o link :

http://www.avaaz.org/po/petition/Senador_Aecio_Neves_Pedimos_ao_Sr_que_os_projetos_de_engenharia_nao_sejam_feitos_fora_do_pais/?lmhFtib&pv=0

Grato.

João
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João

Todas as classes do segmento de óleo e gás devem se unir contra o crime que esses engravatados corruptos estão fazendo contra os trabalhadores Brasileiros.As obras devem ficar no Brasil e os trabalhadores tem que continuar com seus empregos garantidos.Por favor divulguem a listas.

Diorgenes Trajano
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Diorgenes Trajano

Pessoal,

Segue abaixo o link do abaixo assinado:

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/29970

Obrigado!

PEDRO AMERICO
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PEDRO AMERICO

A UFN III – Tres Lagoas era (o contrato foi cancelado) de responsabilidade do consorcio GALVAO – SINOPEC. Nada a ver com a TOYO/SETAL.

A UFN V- Uberaba, está sendo conduzida pela TOYO/SETAL. Nada a ver com execuçao na China.

projetista
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projetista

UFN V!!! 80% está sim sendo executado pela Toyo china!!!

Oswaldo Cunha
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Oswaldo Cunha

Uma correção a UFV V,conduzida pela TOYO SETAL, está sendo construída na INDIA,na sua maior parte. A UFN III, teve suas paralizadas, com muitos problemas de calotes na praça de Três Lagoas e com problemas de pagamento de verbas trabalhistas, se foi assumida pela TS, não soube. O fato é que estamos sem trabalho. Só trabalhamos,não roubamos!!! CUNHA

André Torres
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André Torres

Erro do Portal sobre as fertilizantes (UFN), não foi isso que enviamos, mas está ótimo a mensagem consertamos a frente!!!